Inspirações do meu amigo ESPIRITO SANTO.
Estou com DEUS e não abro e ELE abre a porta do céu para mim...
"Eis que tenho posto diante de ti uma porta aberta,
a qual ninguém pode fechar" Ap 3.8

LIVRO A BOMBA

Resultado de imagem para LIVRO BOMBA JB CARVALHO
E-book enviado por: José de Arimatéia

Com exclusividade para
Correção

Keila Campos Ribeiro

Neirimar Costa da Silva

Kelly Cristina Costa da Mota
 
Distrito Federal.

Todos os direitos reservados em língua portuguesa ao autor.

 Ministério Comunidade Cristã de Brasília

CRS 513 Bloco "A" Loja 24/25 Asa Sul / Brasília - DF

(61) 346-2121



As citações Bíblicas foram extraídas da Edição Revista e atualizada de João Ferreira de Almeida, exceto onde outra fonte for indicada.

 Diagramação
Kely Gonzaga

Capa
Ciro Silva e Eduardo Oliveira
 

PREFÁCIO

Este trabalho, embora fruto de uma exaustiva pesquisa, pressupõe uma coisa muito simples, conquanto, as coisas de Deus são sempre singelas, objetivas, eficientes e eficazes. Na maioria das vezes os cognominados "teólogos" - geralmente, são aqueles que não entram nos céus e não deixam os outros entrarem - complicam as coisas tão simples que Deus tem para os Seus filhos, tumultuando-lhes o entendimento e confundindo-Ihes o discernimento.

Deus não costuma chamar os capacitados, mas, lhe é comum capacitar os chamados.

O Pr. J.B.Carvalho (padre), neste livro tão fácil de ler e tão gostoso de comer, tenciona, apenas, munir os chamados, em via de capacitação, de um ferramental tão necessário a respeito da origem do culto pagão, ou seja, da adoração de falsos deuses, bem como da marcha da idolatria ou da iconolatria (Adoração das imagens ) ao longo da história da humanidade.

Em linguagem fácil, quase coloquial, este Ish Esh (homem de fogo), como canal dos Céus, procura advertir aos verdadeiros adoradores quanto as astutas ciladas do maligno, grande sedutor dos incautos, armador do laço do passarinheiro, ex-agente celeste, hoje, querubim desempregado, esperando aposentadoria no lago de fogo e enxofre, que, louca e desvairadamente, ainda insiste em querer roubar para si o culto de adoração, que somente é devido ao Deus Vivo, o Senhor da História.

Que o leitor atento retire deste livro lições profundas que lhe sirvam de norte seguro, na sua caminhada por esta vida, como verdadeiro adorador em espírito e em verdade do Deus Único e Todo-Poderoso, a fim de que, findando a sua lida, possa abraçá-Lo na Sala do trono.

Salvador-Bahia, Primavera de 2001. 

Bispo Átila Brandão

Presidente da COBIEV

Dedicatória

"A todos os meus discípulos que de perto ou de longe têm me

acompanhado por todos estes anos."

Agradecimentos
 A minha esposa por seu incentivo: você é incomparável; a Delano e Valéria
por seus esforços para publicação desta obra; a José Manuel e Ivonilde por terem sido ferramentas de Deus; a J.B.Cavalcante Júnior: sem dúvida sua ajuda foi decisiva e essencial; ao Dr. Renato Faria: você faz parte deste trabalho; a CCMF por suas orações; a Keyla, Neirimar e Kelly Cristina pela correção dos manuscritos; a Kely Gonzaga pela sua paciência na diagramação; a Eduardo Oliveira pela finalização da capa; ao Pr. Fadi Faraj por seu apoio e finalmente ao Deus Supremo, Senhor da vida.
NOTA
 Este livro é o resultado de quase 10 anos de trabalho. Na verdade, escrevê-lo não foi nada fácil. Até mesmo depois de terminá-lo, ao avaliar suas implicações, fiquei um tanto impressionado. Entendo que nasci para fazer algumas coisas e acredito que uma delas foi escrever este livro.   Há quem possa se ofender com esta mensagem, porém se quero agradar a homens não seria servo de Cristo. Não sou servo de homens, meu compromisso é com a verdade. Escrevo respaldado na história e nas Escrituras Sagradas.

As verdades aqui apresentadas são bombasticamente explosivas. Você será impactado por aquilo que você está prestes a ler. Trata-se de TNT espiritual, pura adrenalina. Quero apresentar-lhe uma verdadeira Bomba. Espero que você possa receber todo o seu impacto e através de sua mensagem transformar o mundo pela renovação de sua mente. Creio, firmemente, que este livro trará a você algumas revelações que o despertará para se posicionar nesta batalha sem tréguas, contra o principado de Babilônia.
O autor

 ÍNDICE
1 - A LENDA
2 - 1 ª I NVASÃO PAGÃ
3 - A RAINHA DOS CÉUS
4 - O "REAVIVAMENTO" MARIANO5
5 - O SINCRETISMO ENTRE OS SANTOS E DEUSES ROMANOS
6 - O SERVO DA RAINHA
7 - COMPLETANDO A MISTURA
8 - AS APARIÇÕES DA RAINHA DOS CÉUS
9 - SAÍ DELA POVO MEU
10 - A RAINHA DOS CÉUS NO BRASIL (APARECIDA)
11 - DERRUBANDO SEU TRONO       
01

A LENDA
TORRE DE BABEL
Logo após o dilúvio, a terra passa a ser povoada pelos filhos de Noé. A memória da grande enchente ainda está fresca na mente de todos. Toda carne fora destruída em um julgamento divino. Neste ambiente surge a lenda da mãe de deus e do menino deus.
 
"Cuxe gerou a Ninrode, o qual começou a ser poderoso na terra. Foi valente caçador diante do Senhor; daí dizer-se: Como Ninrode, poderoso caçador diante do Senhor. O princípio de seu reino foi Babel, Ereque, Acade e Calné, na terra de Sinear. Daquela terra saiu ele para a Assíria e edificou Nínive, Reobote-ir e Cala. E, entre Nínive e Cala, a grande cidade de Resém." Gn 10:8-12

O cenário é o seguinte: surge a primeira geração de homens depois do dilúvio. A inundação ainda está fresca na mente de todos. Noé ainda está vivo. Nas genealogias de seus filhos, especificamente de seu filho Cão, a quem Noé havia amaldiçoado a descendência (Gn 9:25-27), surge um eminente personagem. Seu nome se tornou lenda e provérbio. Ele se destaca como um poderoso e respeitado caçador.

GÊNESIS 9

25  E disse: Maldito seja Canaã; servo dos servos seja aos seus irmãos.

26  E disse: Bendito seja o SENHOR Deus de Sem; e seja-lhe Canaã por servo.

27  Alargue Deus a Jafé, e habite nas tendas de Sem; e seja-lhe Canaã por servo.

"Cuche foi pai de [Ninrode], o qual foi o primeiro a ser poderoso na terra:" I Cr 1:10

Veja, a Bíblia registra sua presença com destaque. Ele é considerado um grande caçador diante do Senhor:

"Cuxe gerou a Ninrode, o qual começou a ser poderoso na terra. Foi valente caçador diante do Senhor; daí dizer-se: Como Ninrode, poderoso caçador diante do Senhor."

Ele é o primeiro homem que se sobressai na terra pós diluviana. Entretanto, o que na verdade encontramos quando procuramos o significado real do que era ser "Ninrode foi um poderoso caçador diante do Senhor", é uma absoluta irreverência e desrespeito para com Deus. A palavra "diante" no texto original possui uma forte conotação de afronta e rebelião. O próprio nome de Ninrode tem o significado de "ele se rebelou". A palavra usada é "marad" da raiz mrd, que quer dizer "rebelde". A hostilidade está presente em relação ao Criador. Para muitos eruditos, Ninrode quer dizer: "aquele que fez todo o povo rebelar-se contra Deus"1 Ele é chamado de Gibbor, um "guerreiro." Fala-se acerca dele que era um homem enorme, que deixou muitas lendas que se desenvolveram em torno de seus atos. Suas histórias percorreram o mundo. Por ser um homem incomum, habilidoso e capaz de lutar contra as feras que após o dilúvio passaram a atacar os homens, ele foi deificado. Na verdade, havia um costume na antiguidade de incensar homens como a glorificação de seus grandes feitos. Sua glória consistia na força bruta, o que o tornou um herói temido, sua fama foi traduzida por um provérbio que ultrapassou gerações:

 

"...como Ninrode, poderoso caçador diante do Senhor"

 

No mundo antigo, a extensão de sua adoração foi surpreendente. Em seus dias ele era altamente popular. Ele ganhou a fama de benfeitor por suas façanhas libertando o mundo dos "monstros" e se firmou como o primeiro grande construtor de cidades, reunindo homens em massas e cercando-os com paredes. Como os animais ferozes aterrorizavam os homens, ele os proporcionou segurança ao cercá-los com muros. Na versão da Septuaginta grega do génesis ele é chamado de "Ninrode, o gigante." Na verdade ele não era somente um poderoso caçador, mas também um grande edificador de cidades. Existe um registro objetivo de suas realizações em seu reino. Trata-se do primeiro reino humano a ser mencionado, pois antes dele não existe nenhum registro que um reino humano houvesse existido, nem mesmo nenhum outro rei é mencionado. Surge então o primeiro império, o primeiro rei humano que levanta a estátua do governo gentio, vista muitos anos depois por um descendente de Ninrode, Nabucodonozor. Ninrode, então, é o fundador do sistema do mundo, o Cosmos. Foi o primeiro a retirar a referência a Deus como o Senhor e estabeleceu seu domínio através da força e da arrogância contra Deus.2

 

"Este será a nossa paz. Quando a Assíria vier à nossa terra e quando passar sobre os nossos palácios, levantaremos contra ela sete pastores e oito príncipes dentre os homens. Estes consumirão a terra da Assíria à espada e a terra de Ninrode, dentro de suas próprias portas. Assim, nos livrará da Assíria, quando esta vier à nossa terra e pisar os nossos limites." Mq 5:5-6

 

Babel foi o centro do seu império. Ele edificou seu reino em toda terra de Sinear, desde Ereque, Acade e Calné, até Babel, que se tornou o centro de suas atividades, a capital de seu reino.

 

"O princípio de seu reino foi Babel, Ereque, Acade, e Calné, na terra de Sinear. Daquela terra saiu ele para a Assíria, e edificou Nínive, Reobote-ir e Cala. E, entre Nínive e Cala, a grande cidade de Resém." Gn 10:10-12

 

O começo do novo mundo depois do dilúvio, iniciou-se em Babel. Esta foi a capital do mundo antigo.

Em Babel foi edificada a torre da rebelião. Este homem, que a Bíblia mostra como o fundador de Babel, foi o responsável pela edificação da torre de Babel.

Ninrode possuía planos ambiciosos. Ele começou a construir uma torre.

Estudiosos apontam que a construção da torre era com o propósito de afrontar a Deus, pois acredita-se que Ninrode estava procurando ser adorado, tornando-se concorrente a divindade. Seu domínio seria ameaçado justamente pelo Criador. Havia um mandamento do Senhor de se espalhar e encher a terra:

 

"Abençoou o Senhor a Noé e a seus filhos, e lhes disse: Sede fecundos, multiplicai-vos e enchei a terra... Mas sedes fecundos, e multiplicai-vos; povoai a terra, e multiplicai-vos nela." Gn 9:1 e7

 

Sob a liderança de Ninrode, o povo se reuniu em uma planície na terra de Sinear, veja:

 

"E disseram uns aos outros: Vinde, façamos tijolos, e queimemo-los bem. Os tijolos serviram-lhes de pedra, e o betume de argamassa.

Disseram: Vinde, edifiquemos para nós uma cidade e uma torre cujo topo chegue até aos céus, e tornemos célebre o nosso nome, para que não sejamos espalhados por toda a terra." Gn 11:3-4

 

Flávio Josefo, um historiador de grande credibilidade, escreve a respeito desta época distante:

 

"Os três filhos de Noé: Sem, Jafé e Cão, que haviam nascido cem anos antes do dilúvio, foram os primeiros que deixaram as montanhas, para morar nas planícies, o que os outros não ousavam fazer, tanto estavam ainda assustados com a desolação universal, que havia sido causada pelo dilúvio; mas estes, animaram-nos com seu exemplo a imitá-los. Deram o nome de Sinaar à primeira terra em que habitaram. Deus ordenou que mandassem colónias a outros lugares, a fim de que, multiplicando-se e estendendo-se, pudessem cultivar mais terras, colher frutos em maior abundância e evitaras "desinteligências" que de outro modo poderiam ser suscitadas entre eles. Mas esses homens rudes e indóceis não obedeceram e foram castigados pelo seu pecado, com os males que lhes sucederam. Deus vendo que seu número crescia sempre, ordenou-lhes segunda vez que formassem outras colónias. Mas esses ingratos que se haviam de que eram devedores de todos os seus bens a Ele, e os atribuíam a si mesmos, continuaram a desobedecer-Ihe e acrescentaram à sua desobediência, a impiedade de imaginar que era cilada que se lhes armava, a fim de que, estando divididos pudesse Deus mais facilmente perdê-los. Ninrode, neto de Cão, um dos filhos de Noé, foi quem os levou a desprezar a Deus, desta maneira. Ao mesmo tempo, valente e corajoso, ele os persuadiu de que deviam unicamente ao seu valor, e não a Deus, toda a sua boa fortuna. E como ele aspirava o governo e queria levá-los a escolhê-lo para seu chefe e deixar a Deus, ofereceu-se para protegê-los contra Ele, (se Ele ameaçasse a terra com outro dilúvio), construindo uma torre para esse fim, tão alta que não somente as águas não poderiam chegar-lhe ao cimo, mas que ainda ele vingaria a morte de seus antepassados. O povo insensato, deixou-se dominar por essa estulta persuasão, de que lhe seria vergonhoso ceder a Deus e começou a trabalhar nessa obra, com ardor incrível. A multidão e a atividade dos operários, fez com que a torre em pouco tempo se elevasse a altura acima de toda e qualquer expectativa, mas sua debilidade fazia com que parecesse menos alta do que era de fato. Construíram-na de tijolos, cimentando-a com betume, para torná-la mais forte. Deus irado com essa loucura, não quis no entanto exterminá-los, como havia feito aos seus predecessores, cujo exemplo, porém, lhes havia sido de todo inútil, mas pôs divisão entre eles, fazendo com que a única língua que falavam se multiplicasse num instante, de tal modo que não mais se entendiam; essa confusão fez que se desse ao lugar onde se havia construído a torre, o nome de Babilônia, pois Babel em hebreu significa confusão”3

Josefo consegue decifrar o que realmente estava acontecendo em Babel, nos dias de Ninrode. Ele estava afrontando a Deus. Você pode estar a se perguntar: como isto é possível? É tão possível que todos os dias eu abro os jornais e vejo homens afrontando a Deus, eu ligo a televisão e vejo homens afrontando a Deus, acesso a Internet e homens estão afrontando a Deus. Porém o erro de Ninrode é ainda mais perverso, porque entende-se que ele tinha uma grande consciência da Presença do Criador, ao ponto de lançar uma flecha contra os céus desafiando a autoridade divina. Imagine bem esta cena. Ninrode discursa contra Deus diante do povo, olha para os céus arrogantemente e afronta: "Tu não vais nos afogar de novo, tu não vais nos matar novamente, pode mandar suas águas que tu não vais nos destruir como destruiu nossos antepassados." A memória da inundação era recente. A lembrança do dilúvio terrível pelo qual Deus enviou seu juízo sobre o velho mundo estava fresca nas mentes dos homens. Ninrode disse ao povo que deveria estar livre do medo de Deus lhe afogar de novo e convenceu a todos que deveriam construir uma torre tão alta que as águas de um segundo dilúvio não os afogaria. A torre era uma tentativa rebelde de se proteger de um suposto novo dilúvio de águas. Ele colocou o povo contra Deus com suas mentiras e quis ser adorado como um deus.

Ele se tornou o concorrente da divindade. Se intitulou a si mesmo de senhor. Estava falando contra Deus, blasfemando contra seu Nome, ele estava "diante" em uma atitude de oposição veemente. Ele foi divinizado, foi o primeiro homem deus, aquele que foi centralizado e adorado no lugar do verdadeiro Deus, o primeiro César com títulos divinos. Sua lenda atravessou os mares e chegou às nações mais distantes. Sua memória foi cultuada e perpetuada na gravura e na escultura que impregnavam as paredes da torre de Babel, tornando-se objeto de culto pelos antigos. Veja o que John D. Davis escreve:

 

"...embelezou-se pela lenda que o transformou em divindade, a quem as gerações futuras dirigiam súplicas".4

 

Quando Deus confundiu as línguas e o reino de Babel foi fragmentado, a figura de Ninrode, que estava refletida em estátuas e imagens, foi preservada. Muitos tijolos da torre de Babel foram achados no atual Iraque e possuíam uma imagem gravada que se acredita ser deste primeiro humanista autoproclamado deus.

Ninrode chegou até mesmo a figurar na abertura do programa Fantástico, da emissora rede Globo de televisão aqui no Brasil, quando um homem com cabelos de fogo atira uma flecha contra os céus. Sua mulher também aparece na cena, com a torre da rebelião em sua cabeça. A história revela que Ninrode é o mesmo que Ninus, o primeiro rei assírio, fundador da antiga Babilônia. Nínive, na Assíria, foi fundada por ele em honra a Isthar, a deusa da fertilidade. Na verdade, Nínive recebeu este nome por ser a transliteração hebraica do nome Ninus. No Egito , seu nome era Osíris.

Estudiosos procuram encontrar ligação entre seu nome e Marduque, uma das principais divindades babilônias, já que muitos mitos vieram vincular-se a ele, fazendo com que seu nome se misturasse às religiões subsequentes. É verdade que muitos demonólogos testificam a respeito deste sincretismo.

Ninrode casou-se com uma mulher chamada Semíramis, que estudiosos afirmam ser sua própria mãe. Algum tempo depois de se casar com ela, ele morreu tragicamente e seu corpo foi cortado e enviado a todo o seu reino. Segundo Alexander Hislop, Ninrode foi condenado em um julgamento pelos seus crimes por Sem, filho de Noé, que o matou por seus cultos abomináveis aos demónios. Acredita-se que Ninrode foi aquele que estabeleceu as ciências mágicas e a astrologia. Ele foi o precursor desse sistema de Mistérios, dos ritos de magia na invocação de mortos (necromancia). Após a morte do marido, Semíramis teve um filho que lhe deu o nome de Tamuz.

 

Veja o que Hislop diz acerca disto:

 

"Se ouve alguém que ficou profundamente consternado com a morte de Ninrode, mais do que todos, este alguém foi sua esposa Semíramis, a qual, de uma posição originalmente humilde, fora elevada para compartilhar com ele o trono de Babilônia. O que, naquela emergência, deveria ela fazer? Deveria mansamente desistir da pompa e do apogeu a que tinha sido elevada? Não. Embora a morte de seu marido representasse um duro golpe ao seu poder, sua resolução e ambição desmedida não estavam de forma alguma em questão. Ao contrário, sua ambição alçou um vôo ainda mais elevado. Em vida, seu marido havia sido honrado como um herói; na morte, ela faria com que fosse adorado como um deus, sim, como a prometida semente da mulher - "Zeroashta", que estava destinado a esmagar a cabeça da serpente, e quem, ao fazê-lo, teria ferido seu próprio calcanhar. Os patriarcas e o mundo da antiguidade em geral tinham perfeito conhecimento da grande promessa primera do Éden e sabiam muito bem que o ferimento no calcanhar da semente prometida implicaria em sua morte, e que a maldição seria removida do mundo somente através da morte do grande Libertador. Se a promessa acerca do esmagamento da cabeça da serpente, registrada no génesis, como foi feita aos nossos primeiros pais, foi de fato feita, e se toda raça humana descendia deles, então seria de esperar que alguns traços desta promessa fossem encontrados em todas as nações. E de fato é assim. Dificilmente, existe um povo ou grupo sobre a terra, em cuja a mitologia isto não se tenha refletido." 5

 

Sua morte levantou grande alvoroço, produzindo grande repercussão. Ele na verdade, era um mito em vida e veio a ser tornar uma lenda na morte. Semíramis, sua mulher, declarou que agora ele residia no sol, e o presidia, e que era "enato" o deus sol. Ela gerou um filho após sua morte, ao qual pôs o nome de Tamuz, que afirmava ser a semente prometida por deus conforme Gn 3:15 e o filho do deus sol, o menino deus. Semíramis afirmava que o menino seria a reencarnação do pai; ela dizia que seu filho era deus, por ser o próprio pai de volta através do menino; então, logo se presumia que ela era a mãe de deus, o que outorgou a ela o título de a "Rainha dos Céus". Assim Semíramis tornou-se a sumo-sacerdotisa dessa nova religião e a Grande Mãe.

Semíramis ,então, declarou a todo o povo que o filho que estava por conceber era a reencarnação do pai, o falecido Ninrode que era o grande "libertador". Ela disse que Ninrode havia voltado a vida através do menino.

 

JUNTANDO AS PEÇAS

Quando o menino Tamuz estava nas matas caçando, foi morto por um porco selvagem. Semíramis reuniu todas as sacerdotisas que serviam com ela no templo e chorou durante quarenta dias com jejuns pela morte de Tamuz. O que segundo a tradição babilônia trouxe Tamuz de volta a vida. Sua suposta ressurreição se deu pela demonstração do poder de sua mãe. Semíramis tornou-se a Rainha dos Céus. Deste modo ela tomou para si o título de Grande Mãe, tornando-se o meio de acesso a Deus. O símbolo dessa religião passou a ser uma mãe segurando seu filho em seus braços. O culto dessas entidades foi definido pela representação de uma mãe com uma criança nos braços, isto lhe parece familiar? Este era o culto de adoração da Grande Mãe e do menino deus. Nesta religião, a mãe era a grande mediadora para se chegar ao filho, que também era o pai reencarnado. Através de um calendário anual eles observavam cerimónias especiais, observavam o nascimento do menino, separavam os quarentas dias de jejum todos os anos e no suposto dia de sua ressurreição, comemoravam a volta à vida do menino deus com a troca de ovos que simbolizavam a renovação da vida e coelhos que simbolizavam a mãe, a deusa da fertilidade.

A lenda de Ninrode se espalhou por toda a terra. Entretanto, ele não se tornou a figura central de sua lenda. Sua mulher blasfema o suplantou com sua sagacidade e engano. Esta religião se espalhou por muitos países, a ponto de em todas as épocas e em todas as terras por todo o mundo, a deusa mãe e seu filho serem adorados sob diversos nomes. Quando Deus confundiu as línguas e espalhou os homens por toda o planeta, esta doutrina foi levada aos quatro cantos. Seu símbolo era uma mãe com um menino no regaço, a mãe com o menino no colo, que eram adorados, como o menino deus, e a mãe de deus e que eram as representações de Semíramis e Tamuz. Esta é a religião do sistema anátema, gerenciado por homens afastados do verdadeiro Deus. Esta religião está em todo o mundo e é o que veremos no próximo capítulo.

 

02

1ª INVASÃO PAGÃ

 

SEMÍRAMIS E SEU FILHO TAMUZ

02

INVASÃO PAGÃ

 

A Palavra de Deus descreve um sistema religioso apóstata que deixou o verdadeiro Deus e que é comparado a uma prostituta, uma grande meretriz, vejamos:

 

"Veio um dos sete anjos que têm as sete taças e falou comigo, dizendo: Vem, mostrar-te-ei o julgamento da grande meretriz que se acha sentada sobre muitas águas, com quem se prostituíram os reis da terra; e, com o vinho de sua devassidão, foi que se embebedaram os que habitam na terra. Transportou-me o anjo, em espírito, a um deserto e vi uma mulher montada numa besta escarlate, besta repleta de nomes de blasfémia, com sete cabeças e dez chifres. Achava-se a mulher vestida de púrpura e de escarlata, adornada de ouro, de pedras preciosas e de pérolas, tendo na mão um cálice de ouro transbordante de abominações e com as imundícias da sua prostituição.

Na sua fronte, achava-se escrito um nome, um mistério: BABILÔNIA, A GRANDE, A MÃE DAS MERETRIZES E DAS ABOMINAÇÕES DA TERRA. Então, vi a mulher embriagada com o sangue dos santos e com o sangue das testemunhas de Jesus; e, quando a vi, admirei-me com grande espanto." Ap 17:1-6

A Bíblia está nos falando de uma prostituta espiritual, que é chamada de mãe das meretrizes e das abominações da terra. A mãe da prostituição espiritual, do engano institucionalizado, das falsas religiões, do paganismo. A Bíblia ainda ensina que através da sua perversão ela conseguiu "assentar" o seu ludíbrio sobre povos e multidões, nações e línguas. Meu desejo é levá-lo a decifrar comigo de quem a Bíblia está falando, isto é, a quem se aplicam estas palavras.

Vejamos: uma meretriz está assentada sobre uma besta. Uma prostituta assentada sobre uma besta. A besta é um animal descontrolado e se trata do sistema político, económico do nosso mundo (o sistema é o mundo e o mundo jaz no maligno). Já uma prostituta é alguém que foi infiel àquele a quem estava ligada originalmente. De um ponto de vista espiritual a prática da prostituição correspondia a troca da adoração do Único e Verdadeiro Deus por um deus falso. Trata-se de falsa adoração, falsa religião, isto é, o paganismo. Então podemos concluir que Babilônia, a grande, é a mãe das religiões da terra, a fonte do engano e a origem do paganismo.

Este sistema religioso é apresentado como que possuindo ampla influência, já que está assentado sobre o sistema de governo das nações. Para maiores informações sobre o que realmente significa a besta note no capítulo 7 de Daniel a descrição de bestas que simbolizavam sistemas de governo humano.

Porém, aqui João está descrevendo um sistema religioso que está assentado sobre muitas águas, veja o que diz o verso 15:

 

"... vem, mostrar-te-ei o julgamento da grande meretriz que se acha sentada sobre muitas águas... as águas que viste, onde a meretriz está assentada, são povos, multidões, nações e línguas." Ap 17:1b, 15.

SHING MOO

Isto quer dizer que este sistema religioso exerce uma forte influência sobre o mundo.

 

"...com quem se prostituíram os reis da terra; e, com o vinho de sua devassidão, foi que se embebedaram os que habitam na terra” Vs. 2

 

A Bíblia continua dizendo que os reis destas nações estão sendo controlados por este sistema religioso e se submeteram diante dele. Trata-se de um sistema religioso que tem influência mundial e que exerce um forte poder político sobre o mundo. Ele controla os reis da terra.

 

"Transportou-me o anjo, em espírito, a um deserto e vi uma mulher montada numa besta escarlate, besta repleta de nomes de blasfémia, com sete cabeças e dez chifres." Vs. 3

 

Este sistema religioso aparece como um sistema blasfemo. Blasfémia se trata de rejeição de autoridade verdadeira. Este sistema não está submisso à autoridade de Deus. Ele é um sistema religioso com autoridade humana e sem autoridade divina.

 

"Achava-se a mulher vestida de púrpura e de escarlata, adornada de ouro, de pedras preciosas e de pérolas, tendo na mão um cálice de ouro transbordante de abominações e com as imundícias da sua prostituição." Vs. 4

 

João o descreve como um sistema rico, que ajuntou grandes riquezas. Está adornado de pedras preciosas e belissimamente vestido.

 

"Na sua fronte, achava-se escrito um nome, um mistério: BABILÔNIA, A GRANDE, A MÃE DAS MERETRIZES E DAS ABOMINAÇÕES DA TERRA." Vs. 5

 

Ele aqui recebe um nome: BABILÔNIA A GRANDE, A MÃE DE TODAS;    AS MERETRIZES DA TERRA.

 

Babilônia vem do sumeriano "kadingir", do acadiano "babli" e do grego "Babylon". A forma grega desta palavra é Babel que significa "portal dos deuses". Quando houve a confusão de línguas em Babel, Babilônia passou a possuir um significado espiritual, de portal dos deuses, ela passou a significar, confusão. Ela indica e exprime, a organização pagã da idolatria, da feitiçaria, luxúria, perversão e perseguição ao povo de Deus. Babilônia passou a representar a religião do mundo sem Deus. Ora, quando o livro de apocalipse havia sido escrito, a cidade já havia sido destruída. Porém, seu culto havia permanecido e invadido as nações da terra. João está afirmando que o nome que define bem a este sistema é Babilônia, a origem de toda a prostituição espiritual do planeta. A religião misteriosa de Babilônia é representada por uma mulher. Ora, a Bíblia retrata a igreja como uma noiva adornada, virgem e pura (Ef 5:27). Aqui, nós vemos uma prostituta, meretriz e mãe de todas as meretrizes da terra. Veja bem, se a igreja de Jesus é uma noiva virgem, sem mancha nem ruga, a representação de uma mulher prostituta só pode representar uma igreja prostituída.

 

"Então, vi a mulher embriagada com o sangue dos santos e com o sangue das testemunhas de fesus; e, quando a vi, admirei-me com grande espanto” Vs. 06

 

Este sistema é ainda descrito como um perseguidor das verdadeiras testemunhas de Jesus. O apóstolo declara que este sistema religioso já derramou muito sangue de verdadeiros crentes.

Agora vejamos: A Bíblia destaca em letras maiúsculas: BABILÔNIA A GRANDE, A MÃE DE TODAS AS MERETRIZES DA TERRA: Uma mulher vestida de escarlata e adornada com ouro, pedras preciosas, que possui poder temporal e que perseguia aos santos, que tem um cálice de abominações em suas mãos com a imundícia das suas prostituições. A mãe de todas as prostituições e abominações da terra, uma prostituta.

O que é este sistema religioso?

Babilônia é muito mais antiga, do que seu império, sua história remonta os primeiros dias após o dilúvio. Como já vimos, Ninrode e sua mulher são os fundadores da primeira falsa religião. A torre de Babel fora destruída, porém esse sistema de culto atravessou as fronteiras. A migração dos povos do vale de Sinear para todo o mundo, transportou esta religião aos povos até os mais extremos limites de nosso planeta. A religião do Egito e da Síria foram originadas deste primitivo império. A idolatria praticada em quase todo o planeta originou-se em Babel, que é o mais antigo dos sistemas religiosos, a mãe de todos os demais sistemas religiosos. A difusão deste sistema pagão religioso foi assimilada pelos povos de todo o mundo.

Heródoto, o "corre-mundo", historiador grego, declarou que Babilônia foi a fonte primitiva de onde todos os sistemas de idolatria surgiram. Busen afirma que o sistema religioso do Egito derivou-se do primitivo império de Babel. Roma assimilou em sua cultura a cultura dos gregos que todavia assimilaram a cultura do babilónicos.

 

"Pode-se provar que a idolatria de toda a terra é uma; que o idioma sagrado de todas as nações é Caldeu; que os grandes deuses de cada país e clima são chamados por nomes babilónicos" (Alexander Hislop).

 

A grande representação de Babilônia é a meretriz que era a mãe pagã, de onde surgiu a ideia de uma deusa criadora. Nos restos de Babilônia, no atual Iraque, foram achados imagens desta deusa mãe. No Tibete e na China suas imagens foram encontradas, com a representação de Semíramis e Tamuz, a mãe com o filho no regaço. Até os confins da terra este culto foi propagado.

Na Fenícia esse culto tomou grande vulto e a mãe e o filho foram adorados, os nomes foram modificados, porém eram os mesmos personagens, a mãe foi chamada de Astarote e o menino de Baal. Na índia seu nome foi trocado; a mãe se tornou Devaki e Krishna era o seu filho; na Ásia, Cibele e Ceoius; no Egito, o culto era o mesmo, só que os nomes foram mudados; a mãe chamava-se ísis e o menino Osíris. ísis é retratada em duas estatuas egípcias, dando de mamar ao filho, e Osíris o deus dos mortos, porque dizia-se que ele havia oferecido esperança de vida, eternamente, feliz para as almas destes, no além. Este culto chegou aos gregos e o seus nomes mudados eram: A mãe, Afrodite e o menino, Adónis. Trata-se da lenda de Adónis onde as mulheres choravam sua morte. Adónis ou como queira Tammuz, é o tipo de deus que personifica as forças da natureza, morrendo no inverno com os calores estivais e ressuscitando na primavera.

O culto profano chegou também a Israel. O filho da deusa Babilônia foi adorado até mesmo no templo em Jerusalém. Ezequiel em uma visão, nos descreve como isto aconteceu:

 

"Disse-me: entra, e vê as terríveis abominações que eles fazem aqui. Entrei, e vi; eis toda forma de répteis e de animais abomináveis, e de todos os ídolos da casa de Israel, pintados na parede em todo o redor.

Setenta homens dos anciãos da casa de Israel, com Jaazanias, filho de Safa, que se achava no meio deles, estavam em pé diante das pinturas, tendo cada um na mão o seu incensário; e subiu o aroma da nuvem de incenso. Então me disse: viste filho do homem o que os anciãos da casa de Israel fazem nas trevas, cada um nas suas câmaras pintadas de imagens? Pois dizem: O Senhor não nos vê, o Senhor abandonou a terra. Disse-me ainda: Tornarás a ver maiores abominações que eles estão fazendo.

Levou a entrada da Porta da casa do Senhor, que está na banda do Norte, e eis que estavam ali mulheres assentadas chorando a Tamuz." Ez 8.9-14

 

Ezequiel foi transportado até o templo de Jerusalém, e viu toda sorte de abominação, e entre elas o culto ao menino deus. Ele estava cativo em Babilônia e o Senhor o transportou em espírito à Jerusalém para mostrar-Ihe em que ponto haviam chegado seus compatriotas judeus. Deus ordenou que ele entrasse no templo por uma porta lateral e ali estava a imagem dos ciúmes da banda do norte, à porta do altar, na entrada.

 

"Eis que a glória do Deus de Israel estava ali, como a glória que eu vira no vale. Ele me disse: Filho do homem, levanta agora os olhos para o norte. Levantei os olhos para lá, e eis que do lado norte, à porta do altar, estava esta imagem dos ciúmes, à entrada."Versos 4-5

Este ídolo posto dentro do templo, chamado pelo profeta de "a imagem dos ciúmes", segundo os eruditos é justamente a deusa Aserá. Veja o detalhe que o profeta faz questão de deixar: "a imagem dos ciúmes". Isto demonstra que este culto idolatra provoca a ira de Deus e o deixa enciumado. Em seguida, o Senhor mostrou a Ezequiel os muros em torno do templo pintados com figuras de deuses egípcios. Setenta sacerdotes queimavam incenso a estes deuses e Deus lhe pergunta: "será que existe coisa pior que isto?" Deus questiona Ezequiel perguntando se havia coisa ainda pior.

A resposta é sim, havia ainda algo pior. Ao entrar para dentro da porta do norte, Ezequiel viu dentro do templo "mulheres assentadas chorando a Tamuz".

A suposta reecarnação do deus Ninus estava sendo cultuada dentro do santuário de Deus. Eles estavam cultuando o menino deus. Quando se entrava no templo o primeiro objeto que se deparava era o altar de sacrifícios, que era o meio de acesso a Deus. Porém o altar foi retirado e colocaram no lugar a imagem do ciúmes, que representava o culto à mãe e à criança. O povo estava ali honrando a Rainha dos Céus com seus quarenta dias de jejum, chorando a morte de Tamuz. As mulheres estavam participando de um culto comum aos babilónicos. Deus questiona de novo o profeta: será que existe algo pior? Sim existia algo ainda pior:

 

"Disse-me: Vês isto, filho do homem? Verás ainda abominações maiores do que estas.

Levou-me para o átrio de dentro da Casa do SENHOR, e eis que estavam à entrada do templo do SENHOR, entre o pórtico e o altar, cerca de vinte e cinco homens, de costas para o templo do SENHOR e com o rosto para o oriente; adoravam o sol, virados para o oriente." Vs. 15-16

A adoração do sol voltados para o oriente. Eles estavam adorando o sol. ísis é considerada a mãe do sol. Ela representa a energia transformadora, a geradora do Sol. Conta-se que Osíris foi morto pelo próprio irmão e que a deusa o ressuscitou. A lenda assevera que as enchentes do Nilo eram causadas pelas lágrimas de ísis que pranteava a morte do amado. ísis, a Rainha dos Céus, era tida como a geradora do sol. Osíris, seu filho-marido, o deus egípcio do sol era a representação egípcia de Ninrode. O sol acabou tomando-se o símbolo de Ninrode.

O povo de Israel havia se entregado completamente a este sistema de culto pagão. Esta religião destruiu a vida espiritual de Israel e de Judá e a glória do Deus de Israel se levantou e deixou o templo. Deus foi embora de seu templo por causa da profanação do culto. A mãe e o menino morto tomaram a primazia do culto e o Espírito Santo foi embora do templo.

 

"Então, saiu a glória do SENHOR da entrada da casa e parou sobre os querubins. Os querubins levantaram as suas asas e se elevaram da terra à minha vista, quando saíram acompanhados pelas rodas; pararam à entrada da porta oriental da Casa do SENHOR, e a glória do Deus de Israel estava no alto, sobre, eles” Ez 10:18-19

 

Ao contrário do que se pensa, Deus não está presente nessas reuniões onde a Rainha dos Céus é honrada e exaltada. O Espírito do Senhor não está operando onde a Rainha dos Céus é cultuada e o menino deus pranteado. Não se engane, existem muitas imitações de manifestações de dons do Espírito por aí, entretanto, o Espírito Santo está aqui para anunciar a Jesus e a ninguém mais.

 

"...quando vier, porém, o Espírito da verdade, ele vos guiará a toda a verdade; porque não falará por si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido e vos anunciará as coisas que hão de vir. Ele me glorificará, porque há de receber do que é meu e vô-lo há de anunciar." Jo 16:13-14

 

2a INVASÃO PAGÃ

 

"Babilônia, a jóia dos reinos, glória e orgulho dos caldeus, será como Sodoma e Gomorra, quando Deus as transtornou.

Nunca jamais será habitada, ninguém morará nela de geração em geração; o arábio não armará ali a sua tenda, nem tampouco os pastores farão ali deitar os seus rebanhos.

Porém, nela, as feras do deserto repousarão, e as suas casas se encherão de corujas; ali habitarão os avestruzes, e os sátiros pularão ali.

As hienas uivarão nos seus castelos; os chacais, nos seus palácios de prazer; está prestes a chegar o seu tempo, e os seus dias não se prolongarão". Is 13:19-22

 

Conforme a previsão do profeta, Babilônia em seu resplendor e glória, se tornou apenas ruínas e destroços. Porém, embora a cidade fora destruída, sua religião ultrapassou as fronteiras e continuou se perpetuando na cultura dos povos primitivos, até a nossa era. A religião babilônica invadiu o mundo inteiro, e até mesmo adaptou-se dentro de um pseudo cristianismo.

Xerxes tomou Babilônia em 487 A. C. ela foi abandonada por todos e ficou solitária. Os sacerdotes de Babilônia fugiram e se refugiaram na Ásia Menor e principalmente em Pérgamo. O centro da paganização mudou-se de Babilônia para Pérgamo.

 

"Ao anjo da igreja em Pérgamo escreve: Estas cousas diz aquele que tem a espada afiada de dois gumes: Conheço o lugar em que habitas, onde está o trono de Satanás, e que conservas o meu nome, e não negaste a minha fé ainda nos dias de Antipas, minha testemunha, meu fiel, o qual foi morto entre vós, onde Satanás habita” Ap 2:12-13

 

Em Pérgamo, o templo do culto ao imperador foi levantado e os deuses babilónicos foram adorados com outros nomes. Esta cidade se tornou o centro da religião oficial do império, até Constantino, o Grande. Era igualmente o centro dos maiores cultos pagãos, de Zeus, Dionísio, Asclépio e da Rainha dos Céus. A cidade era considerada como a sede do poder do mal. Com o surgimento do Império Romano, o rei de Pérgamo, Atallus III, transferiu a Roma como herança e por lei em 133 A.C., toda autoridade e domínio do Supremo Pontífice da Ordem Babilônica, deste modo os césares se tornaram os novos proprietários dessa organização idólatra. Porém, a sua capital continuou sendo Pérgamo.

Pérgamo acabou por se tornar o centro religioso babilónico, onde este sistema religioso se estabeleceu. Os gregos perderam seu império para os romanos e com o passar do tempo, este culto se transportou de Pérgamo para Roma, onde a Rainha dos Céus recebeu um novo nome.

 

A ROMANIZAÇÃO DO CRISTIANISMO

Para Roma, o caminho foi fácil já que todo o sistema pagão havia se instalado na Grécia, e os romanos povo inculto, que não possuíam uma identidade cultural, apropriaram-se de todos os deuses e cultura grega. Ninrode e Semíramis, seu filho Tamuz e todo o panteão grego se naturalizaram romanos, com outros nomes, sendo estes nomes agora, romanos. Roma então como o centro do governo político, militar e económico mundial, tornou-se também o centro desta religião.

A adoração em Roma tomou novos nomes, o culto era o mesmo, os nomes eram trocados. Vênus, a deusa do amor, foi adorada como a mãe de deus e Eros, o cupido reconhecido como o menino deus.

 

A IGREJA É ROMANA?

Em Roma, Babilônia finalmente se institucionaliza. O responsável foi Constantino, o Grande, filho do imperador Constâncio I Cloro. Ele passou sua juventude na Corte de Diocleciano e, em 305 juntou-se ao seu pai na campanha da Bretanha. Já no ano 306, após a morte de seu pai, ele é aclamado pelas legiões em seu comando, imperador. Entretanto, o título não é reconhecido em Roma, que não admitia o sistema de sucessão hereditária. Desta forma, surge uma guerra civil pela disputa do trono. Seu grande rival ao trono de Roma, era Maxêncio, contra quem, Constantino buscou aliados. Licínio se uniu a ele na luta contra Maxêncio. Ele dominou a Gália, a Bretanha e a Espanha, e venceu finalmente na batalha da ponte Milvian. O historiador, Eusébio, diz que nesta batalha, Constantino teve a visão de uma cruz, ouvindo uma voz que lhe dizia: "sobre este sinal vencerás". Constantino venceu e professou sua conversão ao cristianismo tornando-o a religião oficial do Império Romano. Quanto ao historiador Eusébio, muitos o tinham como exagerado e mesmo foi acusado de adulterar a história, e quanto a Constantino, há muita gente que duvida da genuidade de sua conversão:

 

"Constantino uniu a igreja ao estado, oferecendo toda sorte de incentivos para que o povo do mundo penetrasse na igreja, seu propósito era mais político do que religioso, a ideia então era unir seus súditos pagãos e cristãos em um único povo, e assim consolidar seu império" F.W. Childe.

 

Segundo muitos historiadores sua conversão foi nominal, pois mesmo depois de "converso" mandou matar seu filho Crispo, que teria cometido um suposto incesto com sua segunda esposa Fausta. À Fausta ele mandou que a afogasse até a morte. Seu cunhado Licínio e seu sobrinho, filho de sua irmã, ele mandou executá-los sumariamente. Há quem diga que sua conversão foi conveniente, pois uniria os pagãos aos cristãos, fazendo uso da religião para fins políticos. Com tanto sem vergonha, hoje com nome de cristão, no mundo político é de se acreditar que isso seja possível. Muitos acreditam que Constantino fez do cristianismo um meio e não um fim. É verdade que ele ordenou que sua estátua fosse retirada e não mais adorada, porém enquanto professava ser cristão, ele aceitava as magias e encantos para a proteção das colheitas e para curar  enfermidades.

Na verdade, o cristianismo de Constantino era uma mistura. Ele organizou o primeiro concílio ecuménico, na cidade bizantina de Nicéia (hoje, na Turquia), no ano 325 d. C., pagando as despesas de viagem de 318 bispos.

Em meio a muitas discussões que exigiram a intervenção dos soldados do imperador, a Igreja Romana surgiu, sob forma de cristianismo, porém distante de ser verdadeiramente cristã.          O dia da Páscoa e alguns dogmas doutrinários foram estabelecidos. Um rótulo bonito foi colocado em um produto venenoso que não havia mudado. O paganismo agora subsistia através de uma capa cristã. Os templos pagãos foram transformados em "igrejas cristãs", os deuses romanos em santos católicos e a Rainha dos Céus recebeu o nome de Maria, e é lógico ao menino deus chamaram de Jesus. Uma capa de cristianismo sobre o paganismo gerou aquilo que chamamos de Igreja Católica Romana. Mesmo as imagens de ísis com seu filho foram adotadas e chamadas de Maria e Jesus. Os quadros e figuras da Rainha dos Céus tornaram-se a representação de Maria.

Por todo o império a tramitação dos nomes aconteceu. Havia antes em Roma, Grécia e Fenícia o culto à deusa mãe, porém, quando o cristianismo... se tornou romano, havia a necessidade pelos pagãos de encontrarem um objeto de culto que correspondesse à deusa da fertilidade que era tão amada pelos camponeses e por todo o povo pagão. E àquela a quem chamam de Maria, a mãe de Jesus, denominaram os títulos das deusas do paganismo.

Os pagãos se achegaram à igreja com seus velhos costumes e assim lhes era permitido continuar com suas práticas antigas de suas religiões. Os deuses do panteão greco-romano receberam nomes de santos católicos. A imagem de Júpiter foi adorada como São Pedro. O culto era o mesmo dando aos deuses romanos nomes de santos católicos. Aos poucos, a doutrina babilônia foi sendo introduzida naquilo que passou a se chamar cristianismo romano. O culto babilônico é definitivamente fixado em Roma. A verdadeira igreja de Jesus Cristo havia começado em Jerusalém no dia de pentecostes (Atos 2), então como ela veio parar em Roma? A igreja de Jesus não nasceu em Roma e não é romana, ela surgiu em Israel e se difundiu pelo mundo. A igreja de Jesus não é romana, pois esta é a igreja da Rainha dos Céus, onde seu trono está posto. Ao contrário do que muitos pensam a igreja Católica Romana só surgiu no 4Q século. A igreja romana não é a igreja do primeiro século, ela só passou a existir quando Constantino se "converteu".

Os nomes do culto babilónico agora tiveram novos nomes, nova máscara e o que é pior receberam nomes cristãos. O culto da grande mãe continuou a ser difundido agora com o nome de Maria e assimilado pelo cristianismo romano. Assim, a adoração que era dedicada pelos devotos pagãos que amavam a mãe pagã e não podiam esquecê-la, foi transferida para Maria, que se tornou o sincretismo da deusa da fertilidade, do amor e da guerra. A deusa ísis, a deusa Diana, Astarote ou Astarte, Aserá, Afrodite ou Shiva agora receberam o nome de uma personalidade cristã. Porém, esta a quem chamam de Maria, não é Maria. Aparecida não é Maria; Lourdes ou Fátima não se tratam de Maria; Medjugorje e todas essas senhoras não passam das antigas Astorete (nome plural de Astarote). Maria adorou a Jesus e ela não se colocaria em posição de ser adorada. A Bíblia diz: "somente ao Senhor teu Deus adorarás e somente a Ele darás culto" (Ex 20:4); Você pode ficar com as suas tradições ou pode se dobrar diante da Bíblia. Deus não dá sua glória a outro, nem a outra.

 

"Eu sou o SENHOR, este é o meu nome; a minha glória, pois, não a darei a outrem, nem a minha honra, às imagens de escultura." Is 42:8

 

Esta a quem adoram com nome de Maria não é Maria, repito, não é Maria ! Quando adoram a esta entidade estão adorando a ísis, Afrodite Diana, Aserá, Shiva e por fim Semíramis. Quando a estão adorando, estão adorando a imagem dos ciúmes que provoca a ira de Deus, estão adorando a Rainha dos Céus.

Sincretizaram Maria, uma mulher santa, pura, bem-aventurada, aos ídolos pagãos. Maria não é deusa, porque há um só Deus. Maria não é mediadora, porque há um só mediador entre Deus e os homens:

 

"Porquanto há um só Deus e um só Mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem..." I Tm 2:5

 

Maria não é intercessora, porque quem vive para sempre interceder por nós é Jesus Cristo:

 

"Por isso, também pode salvar totalmente os que por ele se chegam a Deus, vivendo sempre para interceder por eles." Hb 7:25

 

Maria não é senhora, porque no cristianismo não existe senhora, só existe Senhor:

 

"Ouve, Israel, o SENHOR, nosso Deus, é o único SENHOR”  Dt 6:4

 

"...há somente um corpo e um Espírito, como também fostes chamados numa só esperança da vossa vocação; há um só Senhor, uma só fé, um só batismo; um só Deus e Pai de todos, o qual é sobre todos, age por meio de todos e está em todos." Ef 4:4-6

 

A igreja romana inventou a adoração a Maria para substituir a adoração da Mãe Pagã. Ela era tão mais adorada que seu filho. No verdadeiro cristianismo Jesus está no centro, Ele está em evidência, tão somente Ele e mais ninguém. Na religião pagã a mãe tem a supremacia, como hoje também o tem no marianismo católico. Sua imagem tem lugar de destaque e quando "Jesus" aparece, surge como um menino, ou, morto crucificado. Veja só, um deus infantil ou um deus morto e incapaz de fazer qualquer coisa. No terço, a Ave Maria é repetida cinquenta e três vezes enquanto que o Pai Nosso seis vezes. Quem tem a centralidade neste culto é a mãe e não o filho. Observe o que diz a revista Veja em sua reportagem "A marcha do cristianismo":

 

ANO 319 DC

"O cristianismo incorpora ritos e costumes pagãos. O natal passa a ser celebrado no dia 25 de dezembro, dia do deus Sol, e o culto à virgem Maria substitui o de Cibele, mãe dos deuses romanos."1

 

Os estudiosos seculares chegaram às mesmas conclusões. A igreja romana inventou o culto a Maria para substituir o culto da Rainha dos Céus. Ah, você pode estar perguntando: que sistema religioso é aquele representado pela prostituta assentada sobre a besta nas muitas águas? Vamos juntos então chegar às conclusões óbvias: Qual é a religião do sistema que exerce controle sobre os reis da terra? Que assentou o seu ludíbrio sobre povos e multidões, nações e línguas de toda a terra? Que tem influência mundial e que exerce um forte poder político sobre o mundo? Que deturpou as Escrituras se tornando blasfema, com autoridade humana e nenhuma autoridade divina? Que herdou de Babilônia seus ritos e cultos, dogmas e heresias? Que perseguiu os santos e nas inquisições matou a milhares de verdadeiros crentes, dentre eles Jerónimo Savonarola, John Hus, William Tyndale. Quem se prostituiu com a Rainha dos Céus e cultua chorando a um deus morto pendurado na cruz? Chegue você mesmo às suas próprias conclusões. Assim, este sistema religioso tem sido perpetuado através desta igreja que se autodenomina cristã, e que reivindica para si mesma o título de madre igreja e única fiel representante do cristianismo, porém a Bíblia a chama de uma meretriz, prostituta infiel e apóstata, perseguidora da verdadeira igreja de Jesus Cristo. A falsa igreja que não honra a Jesus Cristo é a religião do sistema do mundo e a religião do anticristo. Trata-se de um sistema gigantesco de idolatria e corrupção moral, que está fazendo os moradores da terra ficarem bêbados.

A realidade pode ser muito cruel para você amigo, que foi por tanto tempo ludibriado. Porém, não pare agora a leitura deste livro, tenho muito mais coisas para revelar e posso provar que são verdadeiras. Não se ofenda, continue a ler e depois dê o seu veredicto. A Bíblia falará por si mesma. Vamos lá!

03

A RAINHA DOS CÉUS

 

ÍSIS E SEU FILHO HORUS OU OSÍRIS

03

A RAINHA DOS CÉUS

 

"Tu, pois, não intercedas por este povo, nem levantes por ele clamor ou oração, nem me importunes, porque eu não te ouvirei.

Acaso, não vês tu o que andam fazendo nas cidades de Judá e nas ruas de Jerusalém?

Os filhos apanham a lenha, os pais acendem o fogo, e as mulheres amassam a farinha, para se fazerem bolos à Rainha dos Céus; e oferecem libações a outros deuses, para me provocarem à ira.

Acaso, é a mim que eles provocam à ira, diz o SENHOR, e não, antes, a si mesmos, para a sua própria vergonha? Jr 7:16-19

 

Porque será que Deus está tão irado? Porque Deus está com tanta ira do povo? Ele está com ciúmes! Alguém quer lhe roubar a glória. Quer lhe tomar o louvor e a adoração. Quem poderia ser tão louco e leviano a este ponto? Quem ousaria se evidenciar acima de Deus? Quem se colocaria no lugar de adoração que pertence exclusivamente a Deus? Seu nome: Rainha dos Céus.

Deus diz a Jeremias: "não intercedas por esse povo, porque não te ouvirei". Deus diz que não ouviria a oração de Jeremias pelo povo. O que o povo havia feito para que Deus falasse dessa forma tão indignado? Eles estavam adorando a Rainha dos Céus e provocando a ira do Senhor.

 

"Então, responderam a Jeremias todos os homens que sabiam que suas mulheres queimavam incenso a outros deuses e todas as mulheres que se achavam ali em pé, grande multidão, como também todo o povo que habitava na terra do Egito, em Patros, dizendo: Quanto à palavra que nos anunciaste em nome do SENHOR, não te obedeceremos a ti; antes, certamente, toda a palavra que saiu da nossa boca, isto é, queimaremos incenso à Rainha dos Céus e lhe ofereceremos libações, como nós, nossos pais, nossos reis e nossos príncipes temos feito, nas cidades de Judá e nas ruas de Jerusalém; tínhamos fartura de pão, prosperávamos e não víamos mal algum.

Mas, desde que cessamos de queimar incenso à Rainha dos Céus e de lhe oferecer libações, tivemos falta de tudo e fomos consumidos pela espada e pela fome.

Quando queimávamos incenso à Rainha dos Céus e lhe oferecíamos libações, acaso, lhe fizemos bolos que a retratavam e lhe oferecemos libações, sem nossos maridos?

Então, disse Jeremias a todo o povo, aos homens e às mulheres, a todo o povo que lhe tinha dado esta resposta, dizendo:

Quanto ao incenso que queimastes nas cidades de Judá e nas ruas de Jerusalém, vós e vossos pais, os vossos reis e os vossos príncipes e o povo da terra, acaso, não se lembrou disso o SENHOR, nem lhe andou isso pela mente?

O SENHOR já não podia por mais tempo sofrer a maldade das vossas obras, as abominações que cometestes; pelo que a vossa terra se tornou deserta, um objeto de espanto e de desprezo e desabitada, como hoje se vê.

Pois queimastes incenso e pecastes contra o SENHOR, não obedecestes à voz do SENHOR e na sua lei e nos seus testemunhos não andastes; por isso, vos sobreveio este mal, como hoje se vê.

Disse mais Jeremias a todo o povo e a todas as mulheres: Ouvi a palavra do SENHOR, vós, todo o Judá, que estais na terra do Egito:

Assim fala o SENHOR dos Exércitos, o Deus de Israel, dizendo:

Vós e vossas mulheres não somente fizestes por vossa boca, senão também que cumpristes por vossas mãos os vossos votos, a saber:

Certamente cumpriremos os nossos votos, que fizemos, de queimar incenso à Rainha dos Céus e de lhe oferecer libações.

Confirmai, pois, perfeitamente, os vossos votos, sim, cumpri-os.

Portanto, ouvi a palavra do SENHOR, vós, todo o Judá, que habitais na terra do Egito: Eis que eu juro pelo meu grande nome, diz o SENHOR, que nunca mais será pronunciado o meu nome por boca de qualquer homem de Judá em toda a terra do Egito, dizendo: Tão certo como vive o SENHOR Deus.

Eis que velarei sobre eles para mal e não para bem; todos os homens de Judá que estão na terra do Egito serão consumidos á espada e à fome, até que se acabem de todo.

Os que escaparem da espada tornarão da terra do Egito à terra de ludá, poucos em número; e todos os restantes de Judá que vieram à terra do Egito para morar saberão se subsistirá a minha palavra ou a sua.

Isto vos será sinal de que eu vos castigarei neste lugar, diz o SENHOR, para que saibais que certamente subsistirão as minhas palavras contra vós outros para mal.

Eis o sinal, diz o SENHOR: Eu entregarei o Faraó-Hofra, rei do Egito, nas mãos de seus inimigos, nas mãos dos que procuram a sua morte, como entreguei Zedequias, rei de Judá, nas mãos de Nabucodonozor, rei da Babilônia, que era seu inimigo e procurava tirar-lhe a vida." Jr 44:15-30

 

Poucas vezes eu vi Deus tão indignado na Bíblia como nesta passagem. O zelo do Senhor está despertado aos extremos. Deus está zangado, algo muito grave está acontecendo e o Senhor da terra e dos céus está profundamente contrariado.

Já o profeta não sabe o que fazer, pois o povo, conscientemente resolveu se rebelar contra o mandamento de Deus. Ele está lutando contra um povo obstinado em adorar uma deusa pagã. E por causa disso, a palavra que Jeremias recebe de Deus é que não há mais esperança para eles, porque buscavam a quem não lhes poderia dar esperança. Aquele povo gostaria de sincretizar o culto do Senhor com a Rainha dos Céus, porém, Deus não admite tal possibilidade, Ele afirma que quem adorava a esta entidade o havia deixado. Deus assevera o porquê aquele povo se obstinou em servir àquela divindade, Ele os deixaria a mercê dos seus inimigos. Jeremias lhes lembra que foi porque eles queimaram outrora incenso a essa deusa a quem chamavam de Aserá ou Rainha dos Céus, que eles se tornaram errantes, sem terra, espalhados pelas nações da terra. Jeremias está explicando porque Deus deixou que seu povo fosse levado cativo para Babilônia, pois esta religião havia invadido Judá e Israel. Deus ainda diz que eles morreriam no Egito da espada e da fome para lhes mostrar que só o Senhor é Deus e que não existe outro Deus ou mesmo deusa. Deus está condenando aquele povo por causa da adoração à Rainha dos Céus.

Quão terrível mal o povo fazia, se rebelando conscientemente contra Deus, dizendo que não deixariam de queimar incenso a Rainha dos Céus, que fariam bolos em sua homenagem, que todas as bênçãos que recebiam eram dádivas dessa entidade. Deus ainda diz: "Oh! não faça essa coisa abominável a qual eu odeio!" (paráfrase minha)Vs. 4

Deus odeia o culto a Rainha dos Céus

Os judeus a adoravam buscando o bem estar, a prosperidade, o suprimento de suas necessidades.

"Então, fizeram os filhos de Israel o que era mau perante oSENHOR; pois serviram aos baalins.

Deixaram o SENHOR, Deus de seus pais, que os tirara da terra do Egito, e foram-se após outros deuses, dentre os deuses das gentes que havia ao redor deles, e os adoraram, e provocaram o SENHOR à ira.

Porquanto deixaram o SENHOR e serviram a Baal e a Astarote." Jz 2:11-13

"Tornaram os filhos de Israel a fazer o que era mau perante o SENHOR e serviram aos baalins, e a Astarote, e aos deuses da Síria, e aos de Sidom, de Moabe, dos filhos de Amom e dos filisteus; deixaram o SENHOR e não o serviram." Jz 10:6

Agora quem é a Rainha dos Céus? Vejamos:

A MADONA NEGRA – ÍSIS

Nos quatro cantos da terra ela é adorada com nomes diferentes, usurpando a adoração ao Único Deus. A crença de que o universo foi criado por esta entidade se espalhou por muitas sociedades antigas. Para os gregos, Gaia é a deusa mãe criadora; para os egípcios, ísis deu a luz ao sol; para os indianos, Aditi era a deusa-mãe de tudo o que existe no céu; para os povos mesopotâmicos, a deusa da fertilidade, Astarte era a soberana do mundo, que eliminava o velho e gerava o novo; os chineses acreditavam que Nu Gua, representada com cabeça de mulher e corpo de serpente é que criara a humanidade; os astecas asseveravam que Tiauteutli havia feito do universo do seu próprio corpo; para os maias era Ix Chel, a deusa da criação, que gerou todos os outros deuses. Isthar, na Assíria, era chamada a senhora dos céus. Ugarite contava com Anate e a chamavam de Anate-Yaho, uma tentativa de torná-la companheira de YAHWEH. Estas deusas tinham o poder para criar, preservar e destruir. No latim, Mater Deum Magna é o nome da grande mãe. Era considerada a mãe de todos os deuses. Como já vimos, a Rainha dos Céus era conhecida por vários nomes dependendo da localização geográfica onde era adorada. A Grande Geradora, a Toda Nutritiva, a grande deusa da fertilidade. Seus ritos eram orgiásticos, porém ela era considerada casta, virgem e celibatária. Os elementos deste culto sobreviveram até hoje sob formas modificadas. Os pagãos acreditavam que a Deusa Mãe era o todo, onde tudo que existia fazia parte dela. Afirmava-se que a Grande Mãe representava a totalidade da criação e a unidade da vida existindo em todos os seres e em todo o universo. Assim sendo, ela passou a ser representada pela lua, sol, terra, serpente, a espiral, etc. Desta forma ela se torna a mãe terra, a deusa solar, a rainha do mar, a deusa lunar, da caça, da natureza, dos animais, das florestas, da fertilidade, das tempestades, do amor, da guerra, da morte, etc. Do Japão à Austrália, do Alasca à Patagônia, do sul ao norte, do leste ao oeste, esta divindade tem sido adorada com diversos nomes diferentes, em cada cultura do mundo. Trata-se entretanto de uma diversidade de deusas que representam a mesma divindade. Anjos caídos de uma mesma espécie, com reflexos multifacetados.

No esoterismo, xamanismo, nas seitas orientais, na umbanda, candomblé, vodu, santeria, romanismo, ela tem sido reverenciada. E o pior agora, é que surge, nas reminiscências das deusas antigas, uma religião sutil e monstruosa. Com muitas máscaras, ela tem atraído as massas, tentando substituir o Deus Soberano e Excelso. Vejamos mais algumas de suas múltiplas facetas:

Freya, era seu nome nórdico, a deusa da morte, chefe das Valquírias, as amazonas celestes, deusas guerreiras que recolhiam as almas do guerreiros mortos em combate. Ela era considerada a mais bela das deusas nórdicas.

No Brasil indígena dos Tupi-Guaranis, era chamada de Yacy, a mãe da natureza.

Na Arménia, a Senhora do Céu era denominada de Anahit.

A padroeira do Havaí, Pele, a guardiã do fogo vulcânico.

Na Lituânia, Perkuna Tete, a deusa trovão. Para aceitá-la, a igreja ortodoxa a batizou com o nome de Maria.

Na Rússia antiga, venerava-se Kildisinmumy, Mãe do Céu e da terra, criadora e fecundadora das mulheres e animais.

Na Polónia, Matka Boska Zielna, a deusa das ervas é chamada de Nossa Senhora de Czestochowa, a Virgem Negra.

A senhora das águas, lemanjá no Brasil, ou Emanjá no Caribe e ainda Yemoyá em Cuba, que na mitologia ioruba é a mãe D'água. Considerada a mãe de todos os Orixás, é uma das maiores deusas africanas, festejada em Salvador como Nossa Senhora dos Navegantes, onde há uma grande procissão, com barcos levando flores e presentes à deusa sereia, Iemanjá é a mesma Yara dos Tupi-Guaranis. A deusa da água é ainda chamada de Oxum. São na verdade, diversas representações de uma mesma entidade, que foram relacionadas às supostas manifestações da Virgem Maria. Em Cuba lemanjá é chamada de a Virgem de Regia.

Asherah era considerada a própria força da vida. No dia 1º de maio comemorava-se seu dia, como também da deusa do fogo Maia, que regia o calor vital e a sexualidade. A Igreja Romana dedicou este dia à Virgem Maria.

No Marrocos, ela é Aisha Qandishaw, a Rainha das Estrelas.

Na Hungria, a deusa Boldogasszony, padroeira das mães e das crianças que, posteriormente, passou a ser chamada de Maria.

Ela aparece como a loba, "Lupa", alimentando Rómulo e Remo, que se tornaram os fundadores de Roma.

Na Irlanda e País de Gales, ela era chamada de Rhiannon ou "Rigatona" a grande rainha.

Na Costa Rica, a deusa da morte é chamada de Nossa Senhora dos Anjos, ou La Negrita, por possuir a face escura. Em sua versão "cristã", é chamada de Virgem Negra. Na verdade, na época das cruzadas no século XI e XII, os cruzados trouxeram da Ásia e Egito muitas imagens das deusas e as sincretizaram com as santas católicas. A virgem negra é adorada no Brasil, Polónia, Espanha, Suíça, Itália, França, dentre outros países. Suas imagens estão nas igrejas de Paris, Le Puy, na França; Einsiedeln na Suíça; Loreto, Pádova e Nápoles, na Itália, na África, nas Américas, etc. Entende-se que as estátuas das deusas Isis, Inanna, Diana, Cibele eram de cor escura, sendo posteriormente chamadas de Madonas Negras.

Para as tribos ibo na Nigéria, seu nome era Ala ou Ane, a Mãe terra.

Mãe Terra também era Rhea, a deusa primaz a criadora dos seres e deusa dos novos ciclos.

Cibele era em Roma, Frigia, Anatólia e em toda a Ásia a mãe dos deuses, com grandes seios e vestida de flores com uma coroa de espigas de trigo e carregando várias chaves, era considerada a deusa da fertilidade e dos mistérios sagrados. Seu templo em Roma, foi transformado na atual Basílica de São Pedro.

Dzydzylelya era a equivalente eslava da Rainha dos Céus.

Gaia ou Gea é a versão grega mais antiga, a mãe dos Titãs, das Moiras, das Erínias e das musas, considerada o ser primordial, o poder supremo e a criadora da vida.

Tão a mãe do mundo, dos budistas, a criadora primaz.

Chamada de Astarte e Anate. Uma prostituta divina, que era adorada em um ambiente de prostituição sagrada. Aserá era considerada a esposa ou meia irmã de EL (Baal), a senhora do mar, a principal deusa de Chipre, veja a descrição de seu culto:

 

"Porque tirou da terra os prostitutos-cultuais e removeu todos os ídolos que seus pais fizeram; e até a Maaca, sua mãe, depôs da dignidade de rainha-mãe, porquanto ela havia feito ao poste-ídolo uma abominável imagem; pois Asa destruiu essa imagem e a queimou no vale de Cedrom." I Re 15:12-13

Aserá tornou-se a principal deusa de toda a Ásia ocidental. Muitos supõem que seu símbolo seria uma árvore, uma espécie de poste-ídolo. Era representada nas gravuras antigas nua, montada em um leão, com um lírio em uma das mãos e uma serpente na outra. Chamada de Santidade ou de Santa. Seu nome é também usado no plural como se houvessem muitas Aserás. O plural de Aserá é Aserins, porque existem muitas.

 

ASTARTE OU SENHORAS

Astarte que para os profetas era o maior inimigo do culto ao Deus Verdadeiro YAHWEH passou a ser cultuada como uma senhora. Foi divinizada como aquela que gera e dá força ao mundo, porém biblicamente é descrita como uma prostituta que até mesmo Salomão se desviou após ela:

"Salomão seguiu a Astarote, deusa dos sidônios, e a Milcom, abominação dos amonitas." I Re 11:5

Astarte é a forma grega da palavra hebraica Astarote, que é uma palavra usada, como um título, com sentido de "minha senhora." Acreditava-se que era virgem permanentemente e a fonte da vida. Deusa-mãe suprema da cananéia, esposa de Baal, também conhecida pelos babilónicos pelo nome de Isthar. Era uma espécie de deusa virgem, que também era a mãe frutífera e criadora da vida. Era associada a lua crescente, como também sua correspondente egípcia, ísis, que de pé sobre a lua crescente possuía estrelas rodeando sua cabeça, como a imagem de "Maria" igualmente é representada, com doze estrelas ao redor de sua cabeça e a lua crescente debaixo de seus pés. Nos tempos dos juízes seu culto se tornou uma praga que produziu a apostasia em Israel. Seu culto tinha aspectos obscenos em rituais de sexo grupal e perversão sexual, como homossexualismo.

"Falou Samuel a toda a casa de Israel, dizendo: Se é de todo o vosso cotação que voltais ao Senhor, tirai dentre vós os deuses estranhos e os astarotes, e preparai o vosso coração ao Senhor, e servi a ele só, e ele vos livrará das mãos dos filisteus. Então, os filhos de Israel tiraram dentre si os baalins e os astarotes e serviam só ao Senhor." I Sm 7:3-4

Vários lugares no Antigo Testamento foram batizados com o nome de Astarote. Como também hoje, é costume dar às cidades o nome dela.

Seu nome foi dado à capital de Ogue, rei de Basã. As astarotes eram numerosas, que representam as várias formas pelas quais era adorada em diferentes lugares com nomes diferentes. Observe, a Bíblia a chama de abominação:

 

"O rei profanou também os altos que estavam defronte de Jerusalém, à mão direita do monte da Destruição, os quais edificara Salomão, rei de Israel, para Astarote, abominação dos sidônios, e para Quemos, abominação dos moabitas, e para Milcom, abominação dos filhos de Amom." 2 Re 23:13

 

ISTHAR

Isthar, na Assíria, recebeu o nome de Inana, cultuada como divindade principal pelo rei Sargão e seus filhos (2300 A. C). Em 1400 A. C. Dustrata enviou de Nínive para o Egito uma estátua de Isthar com o desígnio de curar faraó que estava enfermo. A partir daí, seu culto foi estendido ao Egito, com músicas compostas para adorá-la.

Isthar era o seu nome babilónico, deusa mãe dos sumérios, deusa da fertilidade. Para os acadianos existiam várias Isthars. Astorete é a forma singular, o que indica que haviam muitas astoretes. Astarote é a forma plural de Astorete. Astarote e Aserá é a mesma entidade assim como também Isthar é a mesma. Como a chamam de a Madona, título que lhe é atribuído frequentemente por seus adoradores, destaca suas reais origens. Madonna é o italiano que foi tirado do latim "mea domina". Mea domina era a esposa de Baal. Seu nome era Baalti, que traduzindo para o português quer dizer "minha senhora".

 

DEUSA DA PROMISCUIDADE

Segundo os demonólogos a Rainha dos Céus é a mais poderosa entidade infernal de todas as mitologias. Para outros, ela é o braço direito de satanás. Trata-se de uma entidade macabra, promotora da prostituição e pornografia mundial, estando por detrás da indústria do sexo e da perversão, deusa do amor pervertido e amoral, deusa da fertilidade que promove o aborto, a licenciosidade e a lascívia. Perversa, a maldade em pessoa, que se apresenta como anjo de luz, que quer imperar como a senhora do planeta, a deusa mãe. No antigo testamento, vemos bosques sagrados sendo dedicados a ela, postes ídolos erigidos em sua homenagem e agora com uma nova roupagem ela se manifesta com ar de graça promovendo á desgraça, com aparência de pureza sendo ela mesma imunda, com beleza estereotipada, porém com o interior corroído pelo seu afastamento de Deus e sua incapacidade de amar quem quer que seja, isto mesmo, essa "senhora" é incapaz de amar, mesmo àqueles que a servem.

Afrodite, a Rainha dos Céus dos gregos, era uma das mais proeminentes deusas na antiguidade e seu nome romano era Vénus, a deusa do amor, que tem na raiz do seu nome a palavra "venérea". Isto mostra que esta deusa é a propagadora das doenças sexualmente transmissíveis, porque é a pervertedora do amor e responsável pela propagação do comércio do sexo.

O MAL ALASTRADO

A Rainha dos Céus é ainda adorada no Japão com o nome de Amataraso, a deusa do sol; na Turquia, em Çatal Huyuk ela é Pótnia representada por uma mulher assentada em um trono com duas panteras ao seu lado, em cujas cabeças ela coloca suas mãos; Diana, era o seu nome em Éfeso, e foi a deusa mais cultuada de todo o império romano nos dias apostólicos. Seus súditos a chamavam de grande deusa salvadora", ou a Magnífica, ou mesmo a Rainha dos Céus. Seu templo era uma das sete maravilhas do mundo antigo; na China, seu nome era Shingmoo, a santa mãe, representada com um filho nos braços e raios sobre sua cabeça; para os antigos germanos, ela era Hertha, a virgem mãe; para os escandinavos, Disa; os etruscos cultuavam Nutria; para os sumérios, era Nana; na índia, também era chamada de Indrani; na Ásia, Cibele, a mãe de todos os deuses; Em Calcutá, Kali Ma a deusa sanguinária que aparece no filme de Spielberg, o Templo da Perdição, representada como uma mulher negra com quatro braços, uma serpente na cintura e com um colar de crânios no colo e uma cabeça em cada mão; no Nepal, seu nome é Sagarmartha, Mãe do Universo; os druidas adoravam a Virgo partitura; em Portugal é a Fátima; na França a Lourdes; no México é conhecida como a virgem de Guadalupe; no Brasil, se mascara com o nome de Aparecida.

Em sua visita a Cuba em 1998, o Papa coroou a virgem de Mecerd declarando-a rainha de Cuba. O mais terrível é que Mecerd é adorada na santeria (a macumba cubana).

Quando Jesus veio ao mundo e o cristianismo tomou o planeta, as deusas foram destronadas e vistas como demónios e prostitutas. Banidas, elas acharam um jeito de se associarem ao cristianismo. Assim as Astoretes, Aserins ou Isthars receberam o nome de santas católicas e se sincretizaram ao culto "cristão". Já a Rainha dos Céus, a soberana entre elas recebeu o nome de Maria. Isto é história! Grave bem isto: A Rainha dos Céus era cultuada em todo o mundo pagão e foi adotada pelo "cristianismo" com o nome de Maria. Não é que ela seja Maria. Ela usa a imagem de Maria para enganar as massas e ser adorada no lugar do Único Deus.

 

04

O REAVIVAMENTO MARIANO

 

"MARIA E JESUS

04

O REAVIVAMENTO MARIANO

 

Maria, hoje, no cristianismo católico é a principal figura. Como não poderia deixar de ser, pois este cristianismo realmente não é cristão. Nas ruas de todo país vêem-se carros com adesivos de Maria, músicas são criadas por cantores pops para homenagear a deusa do cristianismo apóstata. Comunidades de devoção à senhora pagã são fundadas no interior do país e no dia 12 de outubro, dia de "nossa" senhora aparecida em sua basílica (templo), recebe-se em média 250 mil romeiros, com cerca de 7 milhões de visitantes por ano. Enfim, existe hoje um visível crescimento do culto a esta personagem. Para a igreja católica não poderia haver maior escape para salvá-la da falência, porém negociaram a verdade primaz do evangelho: a centralidade de Jesus. Hoje, até mesmo as conversões não são feitas mais a Jesus, porém a Maria. Quatro milhões de assinaturas já chegaram no Vaticano reivindicando o título para Maria de co-redentora e mediadora da humanidade diante de Deus. Ela que já havia conseguido os títulos de advogada, auxiliadora, ajudadora e medianeira, agora querem dar a ela o título de "corredemptrix", a co-redentora.

No século XX, a devoção a Maria se acelera ao ponto de não ter mais como sustentar a ideia de que os católicos são realmente cristãos. Ficou difícil de sustentar o cristianismo romano como realmente cristão como nunca antes na história. Hoje, surge claramente para todos observarem e julgarem que o cristianismo romano nunca se tratou realmente de cristianismo e sim de marianismo.

 

AS CONTRADIÇÕES DE "MARIA"

E impressionante o quanto a Bíblia se cala com relação aquela que o romanismo cultua com grande ênfase e a centralizou como a figura principal do cristianismo.

Porém, quando eu olho para a Palavra de Deus, não vejo tantas referências, nem tanta ênfase sobre a mãe de Jesus. Na Bíblia, o nome próprio mais citado é o Nome de Jesus que tem 1139 citações como Jesus e mais de 400 citações como o Cristo. Depois dele vem Davi com 900 citações; Moisés tem 792 citações; Abraão tem 285 citações; Paulo 190; Pedro tem 158 citações. Agora, quando fui atrás de saber o quanto a Bíblia fala de Maria, tal foi o meu espanto quando descobri que somente existem 23 referências bíblicas sobre a mãe de Jesus. Maria está atrás de todos estes. Atrás de Davi, Moisés, Paulo e mesmo Pedro. Maria tem tão somente 23 citações na Bíblia, sendo que sua última aparição é no livro de Atos, veja:

 

"Todos estes perseveravam unânimes em oração, com as mulheres, com Maria, mãe de Jesus, e com os irmãos dele." At 1:14

 

Veja que Maria não possui qualquer centralidade. O texto não diz: Maria perseverava em oração e com ela, as mulheres, os irmãos e todos os demais. Não, não, não. Aqui diz que Maria estava entre eles, não no centro, sendo adorada, cultuada, celebrada, divinizada. Ela está orando como todos os demais a um só Deus que é Bendito. Agora o que estão fazendo? Exaltam Maria a ponto de torná-la deusa. Reza-se a Maria enquanto na Bíblia não existe uma só citação de quem assim o tenha feito. A não ser é claro quando a Bíblia define que eles clamavam a Rainha dos Céus. Todos os dias católicos de todo o mundo fazem preces a Maria, recitam a ave Maria, o rosário, o Angelus, etc. Nesse texto eles estavam orando ao Senhor e Maria também orava ao Senhor. Ninguém estava orando a Maria. Eles não estavam orando a Maria. Ou você crê na Bíblia ou em Maria. Faça já sua escolha. Maria foi privilegiada e muito agraciada. Agora, nunca foi celebrada ou cultuada na Palavra de Deus:

 

"Toda boa dádiva e todo dom perfeito são lá do alto, descendo do Pai das Luzes, em quem não pode existir variação ou sombra de mudança." Tg 1:17

 

Há uma só fonte de benção e vitória e um só caminho para se achegar a esta fonte:

 

"Respondeu-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim” Jo 14:6

 

Há quem diga que Maria pode ser invocada para interceder junto a Jesus. Isto é uma falácia. Jesus afirma ser o único caminho para o Pai. Não existem outras formas de se chegar a Deus.

 

"Falava ainda Jesus ao povo, e eis que sua mãe e seus irmãos estavam do lado de fora, procurando falar-lhe.

Alguém lhe disse: Tua mãe e teus irmãos estão lá fora e querem falar-te.

Porém ele respondeu ao que lhe trouxera o aviso: Quem é minha mãe e quem são meus irmãos?

E, estendendo a mão para os discípulos, disse: Eis minha mãe e meus irmãos.

Porque qualquer que fizer a vontade de meu Pai celeste, esse é meu irmão, irmã e mãe” Mt 12:46-50

 

Qualquer um que se propõe a seguir Jesus de inteireza de coração, qualquer um que fizer a vontade do Pai Celestial é considerado da família de Deus, como o foi também Maria. Qualquer um que seguir Jesus Cristo e obedecer-lhe estará na mesma condição de Maria.

 

"Quem ama seu pai ou sua mãe mais do que a mim não é digno de mim; quem ama seu filho ou sua filha mais do que a mim não é digno de mim"; Mt 10:37

 

Há grupos hoje que amam tanto a Rainha dos Céus que esqueceram ou deixaram de lado quem realmente interessa: Jesus.

"...desvendando-nos o mistério da sua vontade, segundo o seu beneplácito que propusera em Cristo, de fazer convergir nele, na dispensação da plenitude dos tempos, todas as coisas, tanto as do céu, como as da terra" Ef 1:9-10

 

O centro não está em Maria, veja bem, leia de novo esse versículo. O centro não está no papa, nem no pastor, não está nos homens, nem nos anjos. O centro de tudo está em Jesus e qualquer coisa que não estiver com sua vida centralizada n'Ele, inevitavelmente, estará fora do propósito de Deus.

 

Qualquer coisa no universo que não estiver com sua vida centralizada em Jesus Cristo, está fora do propósito para o qual foi criada.

"Então, disse Maria: A minha alma engrandece ao Senhor, e o meu espírito se alegrou em Deus, meu Salvador" Lc 1:46-47

 

Maria declara possuir um Salvador que é Deus. Ela precisou de um Salvador. Assim como os demais, ela precisava de salvação. Maria aprendeu a centralizar Jesus, ela se entregou a Ele e O recebeu como seu Salvador pessoal. Ela entendeu quem dá as ordens:

 

"Tendo acabado o vinho, a mãe de Jesus lhe disse: Eles não têm mais vinho. Mas Jesus lhe disse: Mulher, que tenho eu contigo? Ainda não é chegada a minha hora. Então, ela falou aos serventes: Fazei tudo o que ele vos disser." Jo 2:3-5

 

Quando se venera Maria, quebra-se todas as bases doutrinárias cristãs, vejamos:

 

"Ouve, Israel, o SENHOR, nosso Deus, é o único SENHOR." Dt 6:4

"Então, Jesus lhe ordenou: Retira-te, Satanás, porque está escrito: Ao Senhor, teu Deus, adorarás, e só a ele darás culto." Mt 4:10

 

Só Deus pode ser adorado. Somente a Deus deve-se dirigir súplicas. Quem ama a Maria mais que a Jesus não é digno de JESUS. Quão pouco as escrituras se referem a Maria é alguma coisa de espantoso, considerando que hoje ela assumiu o papel de deusa do cristianismo. Com base nas escrituras Sagradas é indiscutível a posição de Maria como um vaso escolhido e não a de mãe de Deus ou senhora dos céus. Maria foi uma mulher privilegiada, porém quando a estão adorando não é a ela que adoram. Como já vimos, a adoração à Maria é o paralelo da adoração pagã às divindades femininas. Maria foi considerada divina, tornando-se a quarta figura (senão a primeira) da cristandade, criando assim, uma quaternalidade. Algumas das divindades femininas pagãs eram esposas dos "grandes" deuses. Eles estavam acostumados a adorar as deidades femininas e quando o cristianismo se oficializou eles adotaram Maria como a "substituta" ou melhor, eles sincretizaram Maria com as suas divindades, adorando-as com o nome de Maria de Fátima, Maria das Graças, Maria de Lourdes, Maria das dores, etc. Assim, a sagrada família tão venerada pelos católicos romanos é o culto do pai, da mãe e do filho. Você se lembra: Ninrode, Semíramis e Tamuz.

 

VOLTEMOS A HISTÓRIA...

No século VII D.C., alguns dias dedicados às divindades femininas foram dedicados à Maria. A Natividade, a Purificação e a Anunciação se tornaram festas de Maria.

Já no século X, surgiram o rosário, a oração da Salve Rainha e o Angelus. Maria se tornou a primeira e maior de todos os santos sendo proeminente em pureza e obediência.

Hinos foram compostos e dedicados a ela em adoração e devoção. Recebendo devoção com termos exuberantes, celebrada como a deusa primor com soberbos poemas, ela adquiriu lentamente expressão, fama e devoção no meio daquilo que se chama "cristianismo" romano. Maria é chamada de Mater Dei e Genetrix Dei, a Mãe de Deus e a Geradora de Deus, em grego chamam-na de Meter Theõu.

 

A IMACULADA CONCEIÇÃO

 

"Ora, aconteceu que, ao dizer Jesus estas palavras, uma mulher, que estava entre a multidão, exclamou e disse-lhe: Bem-aventurada aquela que te concebeu, e os seios que te amamentaram! Ele, porém, respondeu: Antes, bem-aventurados são os que ouvem a palavra de Deus e a guardam"! Lc 11:27-28

 

Em 1854, Pio IX decretou que Maria é uma pessoa distinta da raça adâmica, sendo concebida sem pecado original. Nos antigos mitos a deusa-mãe do paganismo também era tida como gerada sobrenaturalmente. Muitas histórias existiam sobre uma concepção extraordinária onde estava em uma posição elevada acima dos mortais. Maria foi um vaso escolhido, piedosa e virtuosa que concebeu Jesus em estado de virgindade. Porém, como todo filho de Adão, Maria herdou a natureza pecaminosa de Adão. No caso de Jesus é bem diferente, porque quem tem a semente não é a mulher e sim o homem. O pai de Maria era um homem filho de Adão. O Pai de Jesus é o Próprio Deus Todo Poderoso. A semente que gerou Maria era humana, a que gerou Jesus era divina. Logo, quem foi gerado sobrenaturalmente foi Jesus. Maria foi um instrumento escolhido por Deus para trazê-lo ao mundo. Quem tem semente é o homem e não a mulher. A mulher recebe a semente, é como um receptáculo para gerar. A semente é lançada pelo homem, Maria foi o receptáculo que Deus escolheu para gerar Jesus no mundo.

 

A PERPÉTUA VIRGINDADE

Há aqueles que advogam que Maria permaneceu virgem por toda a vida. Vou deixar a Bíblia falar:

"Contudo, não a conheceu, enquanto ela não deu à luz um filho, a quem pôs o nome de Jesus" Mt 1:25

 

Enquanto ou até que, quer dizer que ela foi virgem até Jesus nascer. Depois disto José a desposou e teve filhos com Maria. Vejamos:

 

"Não é este o filho do carpinteiro? Não se chama sua mãe Maria, e seus irmãos, Tiago, José, Simão e Judas? Não vivem entre nós todas as suas irmãs? Donde lhe vem, pois, tudo isto? MT 13:55-56

 

Na Galileia onde Jesus cresceu com seus irmãos, onde fazia ali alguns milagres seus vizinhos se escandalizaram dele, ao ponto de Jesus lhes dizer...

 

"...Não há profeta sem honra, senão na sua terra e na sua casa." Vs. 57

 

Eles conheciam Jesus e viram sua infância, conheciam sua família, e chamaram seus irmãos pelo nome: Tiago, José, Simão e Judas. E ainda acrescentaram irmãs. Fica óbvio que Maria teve outros filhos com José, depois que Jesus nasceu. A tradição afirma que eram sete os números dos filhos de José com Maria.

 

A ASSUNÇÃO DE MARIA

No dia 1s de novembro de 1950, o papa Pio XII afirmou, na bula Munificentissimus Deus, que "a imaculada mãe de Deus, a Maria sempre virgem, ao terminar o curso da vida terrena, foi arrebatada, de corpo e alma, para a glória dos céus."

Segundo esse sacerdote, Maria ascendeu ao céu à semelhança do que fizera Jesus, escapando da morte física e não vendo corrupção. Vejamos o que a Bíblia tem a dizer a respeito disso também:

 

"Ora, ninguém subiu ao céu, senão aquele que de lá desceu, a saber, o Filho do Homem que está no céu. Jo 3:13

 

O que a Bíblia não diz a respeito disso é impressionante. Simplesmente, não existe nenhuma referência a tal façanha mariana. Por que a Bíblia se omitiu de um fato tão importante? Por que a Bíblia não diz nada acerca de Maria sendo assunta ao céu? Porque Maria não subiu ao céu em corpo imaculado! Certamente, Maria foi levada ao céu depois de morrer e como todos os homens teve seu corpo consumido pelos fungos e bactérias. Ela está com o Senhor, como também estão Paulo, Pedro, João, Tiago, e todos os santos, como eu também um dia vou estar e acredito que você também. Amém.

A doutrina da assunção de Maria é extra bíblica e se crermos nela devemos rasgar a Bíblia. Tal ensino se afirma sobre a fé no que os homens dizem, estabelece-se em crendices e contos da carochinha, mitos e fábulas.

 

"Admira-me que estejais passando tão depressa daquele que vos chamou na graça de Cristo para outro evangelho, o qual não é outro, senão que há alguns que vos perturbam e querem perverter o evangelho de Cristo.

Mas, ainda que nós ou mesmo um anjo vindo do céu vos pregue evangelho que vá além do que vos temos pregado, seja anátema. Assim, como já dissemos, e agora repito, se alguém vos prega evangelho que vá além daquele que recebestes, seja anátema. Gl 1:6-9

 

Há quem acredite que as encíclicas papais tem a mesma autoridade das Escrituras, que o papa pode mesmo acrescentar qualquer coisa à revelação, mesmo que tal acréscimo seja diferente de tudo o que se tem escrito na Bíblia. Isto sim que é sacrilégio!

 

"Eu, a todo aquele que ouve as palavras da profecia deste livro, testifico: Se alguém lhes fizer qualquer acréscimo, Deus lhe acrescentará os flagelos escritos neste livro"; Ap 22:18

MÃE DE DEUS?

Acreditar que Maria gerou a Deus é absolutamente ridículo. O Deus Eterno, o Alfa e o Ômega, o Princípio e o Fim pode possuir uma mãe? Como pode um ser mortal gerar um ser imortal? Se Deus tem mãe, logo ele não pode ser o início de tudo.

 

Maria não gerou a Deus quando Jesus nasceu na terra. Ela gerou o homem Jesus, pois antes de ser homem, Ele sempre existiu como Deus.

 

O Nome imarcescível de Deus, YHWH, o Tetragramaton, tem sua raiz no verbo ser e os eruditos apontam para a ideia que através deste Nome, que os sacerdotes tomavam banho antes de escrevê-lo, Deus está dizendo Ser quem sempre foi. EU SOU O QUE SOU é o significado interno deste Nome e define que Deus sempre foi, ou seja, nunca houve um período de tempo em que Deus não viesse a existir; Deus não surgiu em algum momento da história, Ele não foi gerado ou criado, porque YHWH quer dizer que ELE É AUTO EXISTENTE, isto mesmo, ELE EXISTE POR MEIO DE SI MESMO. Fantástico!

Portanto uma ideia de uma mãe para Deus é blasfema, ilegítima e inteiramente incoerente com as Escrituras. Deus não tem mãe.

 

Maria não gerou a Deus quando Jesus nasceu na terra. Ela gerou o homem Jesus, pois antes de ser homem, Ele sempre existiu como Deus. Antes de Jesus ser homem Ele já era Deus, porque tudo foi criado por Ele e sem Ele, nada do que foi feito se fez. Jo 1:3

 

Ele é o Deus Eterno, O Pai da Eternidade.

 

"Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; o governo está sobre os seus ombros; e o seu nome será: Maravilhoso, conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz." Is. 9.6

 

Suas origens são desde os tempos antigos, desde os dias da Eternidade.

 

"E tu, Belém-Efrata, pequena demais para figurar como grupo de milhares de Judá, de ti me sairá o que há de reinar em Israel, e cujas origens são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade." Mq 5.2

 

Ele é o Verbo Eterno.

"No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus, ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por intermédio d'Ele."Jo. 1.1-3

"Porque d'Ele, para Ele, e por meio d'Ele, são todas as coisas, a Ele pois, a Glória, Eternamente. AMÉM." Rm 11.36

 

Assim, quando Jesus nasceu na terra, Ele já preexistia como Deus, e sua concepção na terra o tornou homem também, sendo Maria instrumento de Deus para concepção de Jesus, como homem, e não como Deus. E se querem afirmar que Maria é a mãe de Deus, então seria também correto afirmar, que o pai de Maria seria o avô de Deus e o irmão de Maria tio de Deus.

Quero terminar esta parte com um testemunho secular de uma revista de circulação nacional e as conclusões a que o autor chegou:

 

"Não haverá maior paradoxo na história do cristianismo que o de Maria, pois a mais eminente figura do culto cristão, depois do próprio Cristo, é na realidade a mais obscura personagem do Novo Testamento. A mãe de Cristo não é, de fato, uma figura central no cristianismo dos primeiros séculos. O evangelho segundo João limita-se a uma vaga referência sobre a "mãe de Jesus" e o de Marcos cita-a apenas uma vez. Na realidade, é somente por volta do século V que se cristalizam a sua lenda e seu culto, para o triunfo dos quais foi antes necessário extirpar a ferro e fogo uma encarnecida oposição às suas prerrogativas de protagonista do mistério da encarnação, movida por setores poderosos da igreja, em seguida declarados heréticos. No que se refere ao culto, a ideia de que Maria fosse mãe de Deus suscita resistências de diversos tipos, mesmo depois da polémica proclamação do dogma no Concílio de Éfeso, em 431. Resistências que remontavam a uma misoginia profundamente arraigada no ascetismo oriental e na Igreja primitiva, para os quais a mulher, herdeira de Eva, permaneceria inapelavelmente a "lira de Satã". Há ainda resistências mais compreensíveis: como desenvolver o culto de uma figura quase eclipsada no testemunho dos apóstolos? Como cultuar uma figura que nem sempre parece convencida da natureza divina de seu filho, o qual, por sua vez, parece recusá-la em uma de suas mais desconcertantes respostas: "Quem é minha mãe?"(Mt XII: 48). Como cultuar, enfim, uma Maria que tinha de início tão pouco a oferecer à veneração popular? Pois, ao contrário de tantos apóstolos, ela não se cingira da auréola de mártir, não realizara milagre algum e não deixava, enfim, nenhuma relíquia de si, três elementos essenciais do culto primitivo dos santos.

Foi assim necessária a intervenção de dois fatores para que a Virgem conquistasse a posição que viria a desfrutar já desde a plena Idade Média. O primeiro fator diz respeito à sobrevivência do paganismo nos cultos populares, isto é, a herança que Maria recebe das divindades femininas das antigas religiões mediterrâneas. Até o século V, e mesmo ainda mais tarde, altares consagrados a Cibele, uma deusa oriental introduzida no panteão romano, são tranquilamente convertidos em altares a Maria, sobretudo entre os camponeses mais ligados aos cultos de fertilidade. Na verdade, Maria tende a substituir diversas deusas geradoras de cosmos, de víveres e mesmo de deuses, como a egípcia ísis, a síria Astarte e demais divindades gregas ou suas equivalentes romanas... Ao contrário de constituir um sério impecilho para o enriquecimento da lenda de Maria, o quase silêncio dos evangelhos a seu respeito funciona como um fermento. Para além da incessante imaginação popular, sucedem-se diversas fontes literárias, todas tardias... o Protoevangelho de Tiago, a Ascensão de Isaías, o Pseudo -Mateus... a genealogia de Maria, as histórias de Joaquim e Ana...é dessa colcha de retalhos em que se combinam os textos autorizados apócrifos, as heranças mitológicas pagãs, as mais íntimas contaminações com a divindade, as "migrações dos símbolos..."'

"O meu povo consulta o seu pedaço de madeira, e a sua vara lhe dá resposta; porque um espírito de prostituição os enganou, eles, prostituindo-se, abandonaram o seu Deus. Sacrificam sobre o cimo dos montes e queimam incenso sobre os outeiros, debaixo do carvalho, dos choupos e dos terebintos, porque é boa a sua sombra; por isso, vossas filhas se prostituem, e as vossas noras adulteram.

Não castigarei vossas filhas, que se prostituem, nem vossas noras, quando adulteram, porque os homens mesmos se retiram com as meretrizes e com as prostitutas cultuais sacrificam, pois o povo que não tem entendimento corre para a sua perdição." Os 4:12-14

 

05

O SINCRETISMO ENTRE OS SANTOS

E DEUSES ROMANOS

 

DEVIKA E SEU FILHO KRISHNA

 

05

0 SINCRETISMO ENTRE OS SANTOS E DEUSES ROMANOS

 

"Porque, ainda que há também alguns que se chamem deuses, quer no céu ou sobre a terra, como há muitos deuses e muitos senhores, todavia, para nós há um só Deus, o Pai, de quem são todas as coisas e para quem existimos; e um só Senhor, Jesus Cristo, pelo qual são todas as coisas, e nós também, por ele." 1 Co 8:5-6

 

Já chamaram o Brasil de o maior país católico do mundo. Atualmente este quadro está bem mudado, todavia dentro do catolicismo não mudou muita coisa. A grande maioria daqueles que se professam católicos romanos, também praticam alguma espécie de espiritismo. A propósito muitas práticas católicas não são realmente cristãs, são espíritas. O cristianismo espírita como pode ser chamado o catolicismo, acredita que se pode rezar pelos mortos, acender velas aos mortos e invocar supostos "santos", mortos do passado. Isto é espiritismo! Nas palavras de Aberdeem Gladestone o catolicismo é uma maquinação ardilosa contra a inteligência e a liberdade.

A prática de invocar pessoas que já morreram é totalmente espírita e é condenada severamente por Deus, vejamos:

"Quando entrares na terra que o SENHOR, teu Deus, te der, não aprenderás a fazer conforme as abominações daqueles povos. Não se achará entre ti quem faça passar pelo fogo o seu filho ou a sua filha, nem adivinhador, nem prognosticador, nem agoureiro, nem feiticeiro; nem encantador, nem necromante, nem mágico, nem quem consulte os mortos; pois todo aquele que faz tal coisa é abominação ao SENHOR; e por estas abominações o SENHOR, teu Deus, os lança de diante de ti.

Perfeito serás para com o SENHOR, teu Deus. Porque estas nações que hás de possuir ouvem os prognosticadores e os adivinhadores; porém a ti o SENHOR, teu Deus, não permitiu tal coisa." Dt 18:10-14

 

A Bíblia não aprova e pelo contrário repugna qualquer oração, invocação, consulta a alguém que já tenha morrido. Entretanto, no ensino romano eles acreditam que podem fazer orações aos santos e assim serem beneficiados por alguma dádiva ou bênção. Isto é espiritismo. A prática de rezar aos santos por parte dos católicos não é cristã.

 

"E, assim como aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo, depois disto, o juízo" Hb 9:27

 

A Bíblia diz ainda que qualquer homem reto e temente a Deus que haja morrido não voltará aqui na terra,  não virá a nós, nós iremos a ele.

 

"Porém, agora que é morta, por que jejuaria eu? Poderei eu fazê-la voltar? Eu irei a ela, porém ela não voltará para mim." II Sm 12:23

 

No ano 787, a igreja romana instituiu o culto às imagens e em 933 começaram a canonização aos "santos". Porém, nenhum homem morto deve ser invocado, nenhum suposto santo deve ser adorado ou cultuado.

 

"Porquanto há um só Deus e um só Mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem," I Tm 2:5

 

O único caminho para Deus é Jesus Cristo. O único mediador é Jesus. Santo não é aquele que um dia viveu e morreu e foi canonizado por algum papa. Santos são todos aqueles que foram separados do mundo e vivem para Deus aqui na terra. Vejamos o que a Bíblia diz a respeito:

 

"Paulo, apóstolo de Cristo Jesus por vontade de Deus, aos santos que vivem em Éfeso, e fiéis em Cristo Jesus," Ef 1:1

 

Paulo está falando de santos vivos e não mortos. Ele chama cada crente da igreja de Éfeso, um santo.

 

"Paulo, chamado pela vontade de Deus para ser apóstolo de Jesus Cristo, e o irmão Sóstenes, à igreja de Deus que está em Corinto, aos santificados em Cristo Jesus, chamados para ser santos, com todos os que em todo lugar invocam o nome de nosso Senhor Jesus Cristo, Senhor deles e nosso": I Co 1:1-2

 

Mais uma vez Paulo define que a igreja inteira é santa e que todos os que em todo lugar invocam o nome de Jesus são santos.

 

"Paulo, apóstolo de Cristo Jesus, por vontade de Deus, e o irmão Timóteo, aos santos e fiéis irmãos em Cristo que se encontram em Colossos, graça e paz a vós outros, da parte de Deus, nosso Pai." Cl 1:1-2

 

Os fiéis irmãos para Paulo eram santos. Agora, será que Paulo e a Bíblia estão errados e os papas estariam certos? Você escolhe em quem acreditar.

As cartas de Paulo eram endereçadas aos santos de cada cidade, pessoas vivas e não mortas. Santo na igreja apostólica é todo aquele que aceitou a Jesus Cristo mesmo que ainda não tenha alcançado a maturidade espiritual. Na verdadeira igreja de Jesus, os santos não são imagens de supostas pessoas que viveram no passado, os santos são gente de carne e osso como eu e você, que resolvemos viver para a glória de Deus. Você e eu somos santos, não para sermos adorados, mas para adorar e glorificar Àquele que é Santo, Santo, Santo. Is 6:3:

 

            "E clamavam uns aos outros, dizendo: Santo, Santo, Santo é o SENHOR dos Exércitos; toda a terra está cheia da sua glória." (Isaías 6:3)

 

Agora vejamos, quem realmente são esses supostos santos?

Na Grécia e em Roma eles rezavam para milhares de deuses que possuíam áreas de atuação e dias específicos para serem adorados. Havia um dia do mês que estava sob a proteção de um desses deuses. Um deus para cada problema, para cada profissão, para cada doença. Deus do vento, da tempestade, deus da guerra, deus do fogo, deus dos endividados, deusa do amor e deusa das colheitas; deus do vinho e deus dos padeiros, deus dos marinheiros e deus dos oradores, das fábulas, deus para cada momento e circunstância.

Roma pegou emprestado de Babilônia a ideia de deuses intermediadores. O panteão babilónico de deuses foi absolvido pelos gregos que subsequentemente também o transferiram aos romanos. Na Roma pagã, esses deuses eram adorados e quando Roma se instituiu como "cristã" aqueles mesmos deuses foram adorados com nomes trocados. As práticas babilônias foram associadas ao culto "cristão". Quando os pagãos se "convertiam" ao cristianismo, eles possuíam deuses que não quiseram abandonar, então foi muito fácil associar seus deuses a algum personagem cristão que viveu no passado. Assim, os deuses romanos ganharam novos nomes e se tornaram "santos" cultuados e adorados pelos agora, "romanos católicos". Os dias reservados para a sua adoração foram preservados. Ora, esses deuses são definidos por Paulo não como aqueles a quem devemos adorar ou invocar, e sim contra os quais devemos lutar e batalhar, veja:

 

"Porque a nossa luta não é contra o sangue e a carne, e sim contra os principados e potestades, contra os dominadores deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal, nas regiões celestes” Ef 6:12

 

O sistema católico romano involuiu crenças primitivas de deuses para a adoração de imagens de santos. Baseados em fábulas e em lendas, eles canonizaram milhares de santos para serem invocados e mesmo adorados. Eu quero que você entenda, o paganismo e o cristianismo foram mesclados, os deuses romanos hoje são adorados com nomes de supostos "santos" católicos.

A imagem de Júpiter que era adorada em Roma, agora ganhara o nome de São Pedro, as imagens da deusa mãe se tornaram imagens de Maria. A deusa Vitória dos Alpes Baixos é adorada com o nome de Santa Vitória, ou "Nossa" Senhora das Vitórias, que foi homenageada nos arcos do triunfo de Londres e Berlim. Dionysus, deus do vinho, da fertilidade e da colheita foi chamado de São Dionísio. A deusa Brighit cultuada pelos celtas, ancestrais dos irlandeses, foi adorada como Santa Brígida. Brighit era chamada de "a deusa" como a única, a dona das palavras e da poesia que se tornou a padroeira da cura e do conhecimento. Ártemis Calistre era o nome da deusa da música. A versão católica da deusa foi chamada de Santa Cecília, a padroeira dos músicos; Sophia a deusa grega da sabedoria foi cristianizada com o nome de Santa Sofia, que para os romanos é Sapientia e para os hindus é Vac, a Mãe dos Vedas. Lucina, deusa da luz e do nascimento se tornou Santa Lúcia.

Santuários pagãos receberam nomes de igrejas com a devoção a algum "santo" específico. Catedrais, capelas e santuários erigidos em homenagem a algum deus romano foram batizados, mascarados com nomes de "santos" católicos.

O paganismo foi absolvido pelo romanismo, a moderna Babilônia. Quando, no Brasil, os escravos chegaram da África com seus deuses, foram proibidos pelos senhores de engenho de continuar na prática da bruxaria e foram iniciados no catolicismo. Os escravos, porém identificaram traços muito fortes de ligação entre a sua religião e aquela religião do Brasil colonial. Assim eles associaram a sua religião à deles, sincretizaram seus deuses aos nomes dos "santos" católicos, e assim, a lemanjá se chamou Maria; a Ogum, São Jorge; lansã a deusa das tempestades, dos ventos e dos relâmpagos se tornou Santa Bárbara, que em Cuba se chama Olla; no Haiti, Aido Wedo e em Nova Orleans é chamada de Brigitte; Oxalá, o deus supremo dos cultos afros se tornou o "Senhor" do Bonfim; e assim por diante.

 

A TRINDADE BABILÔNIA

A divindade pagã suprema em quase todas as nações pagãs do mundo era triúna. Nas noções babilônias, a trindade se apresentava como o pai eterno, o espírito encarnado em uma mãe humana e o filho divino, concebido como resultado daquela união. Entretanto, a trindade cristã sagrada é o Pai, o Filho e o Espírito Santo.

Com o paganismo infiltrado no cristianismo, fizeram uma nova versão da trindade. Assim como no paganismo babilónico, egípcio, grego e, é claro, romano. Todos eles admitem uma trindade, entretanto a mudança que o Mistério babilónico da iniquidade promoveu, revela seu verdadeiro caráter. Três formas diferentes de divindade surgiram: o pai, a mãe e o filho.         Qualquer manifestação de outras divindades que eram abundantes estavam submissas a esta trindade. Todavia, a primeira pessoa estava longe demais para ser incomodada, pois de acordo com os persas, Ninrode foi habitar nas estrelas, recebendo o nome de Orion. Desta forma ele estava distante e inacessível. A mãe portanto assumiria a mediação, e na prática exercia a supremacia. A mãe era a manifestação uniforme dos deuses e das deusas. A criança era adorada, entretanto, a mãe tornou-se a favorita, obscurecendo o menino. Heródoto afirma que esta Rainha dos Céus no Egito era maior de todas as divindades, sendo adorada pela grande maioria do povo. Seu poder era embriagante, seus adoradores estavam como que bêbados com o "vinho das suas fornicações."

 

O MENINO DEUS

Tamuz, deus babilónico que também era chamado de Dumuzi, era o deus das pastagens e dos rebanhos, das águas subterrâneas e da vegetação. Nos outonos, ele morria e reaparecia nas primaveras com o ressurgimento do verde e da natureza. Segundo o mito, ele renascia todos os anos com a chegada da primavera e morria todos os anos com a chegada do outono. Ao morrer, Tamuz ia ao hades e então era ressuscitado por Isthar.

Seu culto foi disseminado por todo o mundo antigo sob diferentes apelativos. Era chamado de o menino deus. Em seu templo era feito todos os anos, o casamento do divino rei com a deusa da fertilidade, representados simbolicamente, por um monarca e uma sacerdotisa de Tamuz. Ele era um deus sacrificial, deus solar e da vegetação como Osíris (Horus), Attis, Dumuzi, Mithra, dentre outros.

O correspondente egípcio de Tamuz é Osíris. Este se encontrou com uma morte violenta, que era o tema central de toda idolatria do Egito. As mulheres lamentavam Osíris no Egito, na Fenícia e Assíria lamentavam Tamuz, na Grécia Adónis e em Roma, Baco.

Na mitologia nórdica Frigga angustiava-se pela morte de seu filho Calvo, sendo que todos os anos Krishna era lamentado pelos Hindus. Nos nossos dias muitas músicas foram compostas para Tamuz. O menino deus é cultuado com aromas cristãos. O menino deus está sendo cultuado com o nome de )esus. Entretanto, Jesus não é um deus menino. Ele foi criança, cresceu e se tornou homem, morreu e ressuscitou e está assentado a destra da majestade nas alturas. Não há um menino assentado no trono do universo. Deuses meninos produzem sociedades imaturas. Quem adora a um menino, é infantil como o seu deus. Me entenda, o adorador se torna parecido com o adorado. Quem adora imagens de pedra ficam como elas, tem olhos mais não vê, ouvidos mas não ouve e se torna insensível. Quem adora o diabo fica parecido com o diabo. Quem adora ao Criador torna-se semelhante a Ele. Jesus não é menino. A doutrina de um menino deus é babilônia e não cristã. Observe que este menino está mais morto que vivo. É a realidade de quem adora um cristo pendurado no madeiro. Cultuam a um deus morto, incapaz de respondê-lo e o mais terrível é que choram por sua morte como choravam pela morte de Tamuz. Na verdade o sistema de mistérios Babilónicos glorificava um homem morto e contava com a adoração de muitos outros mortos. Semíramis porém, ganhou a glória do morto e o divinizou. Na doutrina Babilônia de chaldean da transmigração das almas, o ensino era que Ninus havia reaparecido na pessoa de um filho póstumo, que sobrenaturalmente era sustentado pela sua esposa viúva. Aqui, no Brasil, existe o Círio de Nazaré que reúne milhares de pessoas em Belém do Pará. Existe ainda o menino Jesus das chagas, menino Jesus das feridas, o senhor do Bonfim, etc. Trata-se de Tamuz e não de Jesus.

 

SOBRE AS IMAGENS

Os dez mandamentos trazem uma proibição clara contra qualquer culto e adoração de imagens:

 

"Então, falou Deus todas estas palavras: Eu sou o SENHOR, teu Deus, que te tirei da terra do Egito, da casa da servidão. Não terás outros deuses diante de mim. Não farás para ti imagem de escultura, nem semelhança alguma do que há em cima nos céus, nem embaixo na terra, nem nas águas debaixo da terra. Não as adorarás, nem lhes darás culto; porque eu sou o SENHOR, teu Deus, Deus zeloso, que visito a iniquidade dos pais nos filhos até à terceira e quarta geração daqueles que me aborrecem e faço misericórdia até mil gerações daqueles que me amam e guardam os meus mandamentos." Ex 20:1-6

 

Existe alguma dúvida? Pois muito bem, a Bíblia é muito clara, por detrás das imagens dos "santos" estão os demónios, vejamos:

 

"Que digo, pois? Que o sacrificado ao ídolo é alguma coisa?

Ou que o próprio ídolo tem algum valor?

Antes, digo que as coisas que eles sacrificam, é a demónios que as sacrificam e não a Deus; e eu não quero que vos torneis associados aos demónios.

Não podeis beber o cálice do Senhor e o cálice dos demónios; não podeis ser participantes da mesa do Senhor e da mesa dos demónios." I Co 10:20-21

 

Nos dois primeiros séculos de nossa era as coisas eram bem diferentes do que são hoje. Ser pagão era não acreditar nos deuses greco-romanos, sendo que o próprio imperador era um desses deuses. As outras religiões eram toleradas desde que não causassem problemas, elas sofriam restrições e às vezes eram banidas.

O cristianismo surgiu e evocou grandes distúrbios. Sua mensagem batia de frente com a mensagem das demais religiões inclusive a greco-romana. A sua pregação atraiu gente aos milhares que, esfomeados por Deus, abraçaram a fé cristã. Os Ex-cultistas romanos deixaram então de comprar imagens e estátuas dos deuses pagãos causando em algumas regiões verdadeiras crises económicas. Em Atos dos Apóstolos, nós vemos no capítulo 19, uma manifestação que surgiu a partir de interesses económicos, quando os artífices das imagens de Diana viram-se à beira da bancarrota por causa da expansão do cristianismo. Estes deuses perderam seu espaço, e como aquele ditado que diz: "se não pode com ele una-se a ele," o inimigo resolveu usar uma nova tática: a assimilação de imagens destes mesmos deuses, agora, com nomes de grandes vultos cristãos.

Cristo não foi pintado, ou usado por qualquer figura até o 4Q século. Suas características não são descritas na Bíblia. Aquilo que pintam, ou esculpem e dizem ser o Cristo é mera imaginação de um artista. Imagine só se Deus poderia ser expresso, exprimido, comparado, ou mesmo assemelhado a um pedaço de madeira, barro, ouro, prata, bronze. Imagine só se o Todo Poderoso poderia se assemelhar a alguma coisa neste planeta. Só muita ignorância, para acreditar que Deus tem formas ou aparências como as nossas aqui. Ele é maior e mais formoso do que possamos imaginar.

Nós herdamos aqui, no Brasil, o catolicismo medieval, que produziu uma cultura demonizada em que se incutiu a ideia, que imagens poderiam representar a Deus.

É categórico, claro e sem qualquer sombra de dúvida. Está bastante óbvio que Deus está asseverando que o culto das imagens não está de forma nenhuma relacionado a Ele. Se você ainda não está convencido, então, veja o que a Bíblia diz em Isaías:

 

Verdadeiramente, tu és Deus misterioso, ó Deus de Israel, ó Salvador. Envergonhar-se-ão e serão confundidos todos eles; cairão, à uma, em ignomínia os que fabricam ídolos. Is 45:15-16

 

Se isto não é suficiente eu não sei o que seria. A Palavra do Senhor diz: "...e conhecereis a verdade e a verdade vos libertará." Ora, Aquele que tem as águas do oceano na concha da Sua mão, o Indico, o Atlântico e o Pacífico, em Sua mão, que mede o universo a palmos, que chama cada estrela pelo seu nome, que diante d'Ele as nações são como uma gota em um balde de água, imagine só, se Este a Quem tudo pertence e por Quem tudo foi criado poderia ser exprimido, definido, pintado, imaginado. Qualquer coisa que você fizesse para defini-Lo ficaria muito aquém, qualquer coisa que você fizesse com este intuito O diminuiria, porque nem mesmo os recursos da tecnologia moderna com imagens de três dimensões e hologramas poderiam mostrar quem Ele é. Como Ele mesmo diz:

"A quem me comparareis para que eu lhe seja igual? E que coisa semelhante confrontareis comigo?" Is 46:5

 

Seus olhos são como chamas de fogo, Seus pés como o bronze polido, Sua voz como a voz de muitas águas, Seu cabelo como a alva lã, Seu rosto como o sol em sua força, tem em Sua coxa um Nome, Rei dos reis e Senhor dos senhores. Não há como, não existe forma de formatá-Lo, pois Ele mesmo exprimiu e deu forma a tudo o que existe.

É um verdadeiro sacrilégio tentar expressá-Lo e é um mandamento expresso o não tentar fazer isto.

Ninguém pode retratá-Lo, mostrá-Lo pois nada se assemelha a Ele. Quanto as supostas feições de Jesus retratadas em imagens, eu me lembro daquela canção que diz:

 

"Não creio, não creio, num cristo vencido, cheio de amargura, semblante de dor. Eu creio num Cristo de rosto alegre, eu creio num Cristo que é vencedor!"

 

Está certo que Jesus sofreu na cruz e morreu por nosso pecados. Entretanto, Ele ressuscitou e hoje está à destra da majestade nas alturas, Ele é bem, olha muito, digo muitíssimo diferente daquilo que estes quadros, imagens e pinturas querem mostrar. Ele está vivo! A Bíblia combate veementemente a idolatria:

 

As imagens de escultura de seus deuses queimarás; a prata e o ouro que estão sobre elas não cobiçarás, nem os tomarás para ti, para que te não enlaces neles; pois são abominação ao SENHOR, teu Deus. Dt 7:25

 

...o adorador se torna parecido com o adorado. Quem adora imagens de pedra, de pau, de ouro, de barro, fica como elas, tem olhos mais não vê, tem ouvidos mas não ouve, tem boca mais não fala. Veja este texto em que a Bíblia afirma que as imagens de esculturas deverão ser queimadas a fogo.

 

"Todas as suas imagens de escultura serão despedaçadas, e todos os salários de sua impureza serão queimados, e de todos os seus ídolos eu farei uma ruína, porque do preço da prostituição os ajuntou, e a este preço volverão." Mq 1:7

 

Todavia, embora sua linguagem seja clara, muitos preferem adorar seus ídolos e rejeitarem o conhecimento de Deus, o final deles já está escrito:

 

"Os outros homens, aqueles que não foram mortos por esses flagelos, não se arrependeram das obras das suas mãos, deixando de adorar os demónios e os ídolos de ouro, de prata, de cobre, de pedra e de pau, que nem podem ver, nem ouvir, nem andar; Ap 9:20

"Bem-aventurados aqueles que lavam as suas vestiduras no sangue do Cordeiro, para que lhes assista o direito à árvore da vida, e entrem na cidade pelas portas. Fora ficam os cães, os feiticeiros, os impuros, os assassinos, os idólatras e todo aquele que ama e pratica a mentira" Ap 22:14-15

 

06

O SERVO DA RAINHA

 

NINRODE O CAÇADOR

 

"Porque os tais são falsos apóstolos, obreiros fraudulentos, transformando-se em apóstolos de Cristo. E não é de admirar, porque o próprio Satanás se transforma em anjo de luz” II Co 11:13-14

 

De acordo com a Igreja romana, o Papa é o cabeça da igreja e sucessor de Pedro. Eles asseveram que Pedro foi o primeiro papa, então vejamos o que diz a Bíblia a respeito disto:

 

"A ninguém sobre a terra chameis vosso pai; porque só um é vosso Pai, aquele que está nos céus." Mt23:9

 

A palavra papa que dizer pai, assim como também padre. Jesus está dizendo que este tipo de título não deveria ser usado pela igreja. Continuemos:

 

"Indo Jesus para os lados de Cesaréia de Filipe, perguntou a seus discípulos: Quem diz o povo ser o Filho do Homem? E eles responderam: Uns dizem: João Batista; outros: Elias; e outros: Jeremias ou algum dos profetas. Mas vós, continuou ele, quem dizeis que eu sou? Respondendo Simão Pedro, disse: Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo. Então, Jesus lhe afirmou: Bem-aventurado és, Simão Barjonas, porque não foi carne e sangue que to revelaram, mas meu Pai, que está nos céus. Também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela. Dar-te-ei as chaves do reino dos céus; o que ligares na terra terá sido ligado nos céus; e o que desligares na terra terá sido desligado nos céus." Mt 16:13-19

 

Aqui a declaração é que Jesus, o Cristo, é a pedra fundamental da igreja e não a pessoa de qualquer outro homem. Há um jogo de palavras. Tu és petros (Pedro), e sobre esta petra (pedra) edificarei a minha igreja. Pedro não é a pedra que sustenta a igreja. Ele não é a base de edificação da igreja de Jesus, e ele próprio testifica isto em sua epístola, vejamos :

"Chegando-vos para ele, a pedra que vive, rejeitada, sim, pelos homens, mas para com Deus eleita e preciosa, também vós mesmos, como pedras que vivem, sois edificados casa espiritual para serdes sacerdócio santo, a fim de oferecerdes sacrifícios espirituais agradáveis a Deus por intermédio de Jesus Cristo. Pois isso está na Escritura: Eis que ponho em Sião uma pedra angular, eleita e preciosa; e quem nela crer não será, de modo algum, envergonhado.

Para vós outros, portanto, os que credes, é a preciosidade; mas, para os descrentes, A pedra que os construtores rejeitaram, essa veio a ser a principal pedra, angular e: Pedra de tropeço e rocha de ofensa. São estes os que tropeçam na palavra, sendo desobedientes, para o que também foram postos." I Pe 2:4-8;

 

Pedro escreve que Jesus é a Pedra Angular, base e sustento da igreja. Agora vejamos o que diz o apóstolo Paulo:

 

"Porque ninguém pode lançar outro fundamento, além do que foi posto, o qual é Jesus Cristo." I Co 3:11

 

A igreja não está firmada sobre um homem, ela está firmada em Jesus. O fundamento da igreja não é Pedro.

Mais um outro dogma romano é a proibição do casamento para os Padres e Papas. Agora se Pedro foi um papa e os papas não se casam, porque então Pedro era casado?

 

"Tendo Jesus chegado à casa de Pedro, viu a sogra deste acamada e ardendo em febre. Mas Jesus tomou-a pela mão, e a febre a deixou. Ela se levantou e passou a servi-lo." Mt 8:14-15

 

Quem tem sogra tem esposa.

"E também o de fazer-nos acompanhar de uma mulher irmã, como fazem os demais apóstolos, e os irmãos do Senhor, e Cefas?" I Co 9:5

 

Todos sabem que Cefas era Pedro e escrevendo aos corintos, Paulo descreve Pedro como um homem casado. Paulo chegou a denunciar que este tipo de doutrina celibatária surgiria:

 

"Ora, o Espírito afirma expressamente que, nos últimos tempos, alguns apostatarão da fé, por obedecerem a espíritos enganadores e a ensinos de demónios, pela hipocrisia dos que falam mentiras e que têm cauterizada a própria consciência, que proíbem o casamento e exigem abstinência de alimentos que Deus criou para serem recebidos, com ações de graças, pelos fiéis e por quantos conhecem plenamente a verdade." ITm 4:1-3

 

Algo mais a se considerar, é que quando o papa esteve aqui no Brasil e todos nós vimos na mídia, onde quer que ele passava pessoas se curvavam e o adoravam. Entretanto, Pedro não foi adorado, nem ninguém se encurvou diante dele:

 

"Aconteceu que, indo Pedro a entrar, lhe saiu Cornélio ao encontro e, prostrando-se-lhe aos pés, o adorou. Mas Pedro o levantou, dizendo: Ergue-te, que eu também sou homem." At 10:25-26

Ainda, quero desmistificar a ideia que Pedro foi o apóstolo mais destacado e líder da igreja do primeiro século. Se fora assim ele não teria sido repreendido por Paulo:

 

"Quando, porém, Cefas veio a Antioquia, resisti-lhe face a face, porque se tornara repreensível.

Com efeito, antes de chegarem alguns da parte de Tiago, comia com os gentios; quando, porém, chegaram, afastou-se e, por fim, veio a apartar-se, temendo os da circuncisão.

E também os demais judeus dissimularam com ele, a ponto de o próprio Barnabé ter-se deixado levar pela dissimulação deles.

Quando, porém, vi que não procediam corretamente segundo a verdade do evangelho, disse a Cefas, na presença de todos: se, sendo tu judeu, vives como gentio e não como judeu, por que obrigas os gentios a viverem como judeus?" Gl 2:11-14

 

Mais um ponto é que a tradição afirma que Pedro estava em Roma por 25 anos de 42 à 67 A.D.

Veja bem, Paulo escreveu sua epístola aos romanos em 58 ou 60 A.D. e o mais incrível é que ele escreve a igreja em Roma e não cita o nome de Pedro, o suposto papa. É incrível que se escreva uma carta à igreja e não cite o nome do pastor, bispo, padre ou mesmo papa.

Paulo não citou nenhum papa ou padre, porque eles não existiam no cristianismo primitivo. Leia toda a Bíblia e veja se existe uma referência a algum padre ou papa. Não existem evidências na Bíblia para o papismo, ele não é cristão. Não é um título do cristianismo e é isto que passo a mostrar nesse capítulo, isto é, a origem desse tipo de sacerdócio.

O PAPISMO

Como já vimos, Ninrode foi o primeiro sacerdote babilónico, ou seja, o Supremo Pontífice da Ordem Babilônia. Dele surgiu uma linhagem de reis-sacerdotes com poderes políticos e religiosos. Como já vimos também, a fuga dos sacerdotes da Babilônia deu a Pérgamo a centralização desse culto. O rei de Pérgamo, Atallus III, transferiu a Roma como herança e por lei toda autoridade e domínio do Supremo Pontífice da Ordem Babilônia. Deste modo os césares se tornaram os novos proprietários dessa organização idólatra que se centrou em Roma. No ano 63 A. C. Júlio César foi nomeado "Pontifex Maximus", título este que foi herdado por seus sucessores. Constantino, apesar de afirmar ter se convertido, não renunciou esse título babilónico de Supremo Pontífice da Ordem Babilônia que é o mesmo Pontifex Maximus. Graciano em 376 A.D., um imperador convertido, entendeu ser contraditório ser um cristão com um título pagão, assim renunciou o título da Suprema Ordem Babilônia. Porém, ao renunciar o título surgiu um problema: quem julgaria os pagãos? Não havia mais ninguém para julgar os pagãos (digo: pagãos declarados). Desta forma, surge em cena Dâmaso, Bispo de Roma. Este homem foi "coroado" com o título babilónico. A Ele se transferiu a autoridade babilônia em 378 A.D. se tornando o Sumo Sacerdote dos Mistérios Babilónicos. Dâmaso assim se tornou o 1s Supremo Pontífice da Ordem Babilônia "cristão", ou seja, o 1º papa. Ele é na verdade o primeiro pontífice romano "cristão" com autoridade babilônia.

O primeiro papa não foi Pedro, nem existiu papa nenhum no 1e século. Somente com a igreja católica romana é que surgiu o primeiro papa, que misturou doutrinas pagãs com princípios cristãos. Ao contrário do que muitos pensam; a igreja romana só surgiu no 4Q século quando Babilônia se mesclou à igreja. O paganismo e cristianismo juntos misturados com o Supremo Pontífice da Ordem Babilônia em seu comando deram origem à Igreja Católica Romana. Como o pontífice máximo da hierarquia babilônia, agora transferida definitivamente de Pérgamo para Roma, Dâmaso não possuiu nem um problema de identidade, pois imediatamente instituiu as cerimónias e rituais babilónicos no culto cristão. Em 381 A.D., introduziu o culto à Virgem Maria, como a mãe de deus, a Rainha dos Céus, e assim como em Babilônia, agora existiam em Roma de forma pseudocristã, o culto da mãe de deus e do menino deus, com os nomes mudados para: Maria, a mãe de deus e Jesus, o menino deus. Até aquele momento só Cristo era adorado na cristandade, porém agora, surge uma nova ênfase colocada sobre Maria. Houve quem protestou. Epifânio 403 D. C. disse: "ela deve ser honrada, mas que ninguém adore Maria." No paganismo o imperador era tido como um deus, dessa mesma forma no romanismo o herdeiro dos césares é adorado como um deus, já que até mesmo o declararam infalível e afirmam ser ele "cristo em ofício na terra". Seu título "Pontifex Maximus" não é uma designação cristã, pelo contrário, é profundamente pagão no sentido mais terrível dessa palavra. O servo da Rainha dos Céus se veste com paramentos dispendiosos feitos segundo o padrão dos imperadores romanos. Possui muitos criados e usa uma coroa, bebe em taças de ouro e se assenta num trono de ouro. Contraste terrível é como toda esta riqueza foi adquirida, através do sangue de muitos que pagaram com a vida para que o anticristo romano pudesse se deleitar em seus confortos e ostentar-se em sua volúpia.

 

INFABILIDADE PAPAL

"Se dissermos que não temos pecado nenhum, a nós mesmos nos enganamos, e a verdade não está em nós.

Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça.

Se dissermos que não temos cometido pecado, fazemo-lo mentiroso, e a sua palavra não está em nós". I Jo 1:8-10

 

É só estudar a história dos papas e veremos a grande contradição em se afirmar que o papa é infalível.

João Paulo II, o atual pontífice de Roma, agora resolveu desculpar-se dos erros cometidos pelas inquisições e, em nome da igreja romana, pediu desculpas pela condenação de Galileu Galilei que sustentava que a terra não era o centro do universo. Desculpou-se do fato de a igreja ter sido avalista das atrocidades cometidas pelos conquistadores europeus na América portuguesa e espanhola há mais de 500 anos e ainda respaldou a evolução mecânica de Darwin.

E quanto às inquisições, a conivência e participação na morte de milhares nas colonizações, eu pergunto: quem foi que autorizou, regeu, ordenou que assim se postasse a igreja romana? Quem estava a frente da igreja e ordenou que todas essas atrocidades fossem cometidas? Quem mandou matar milhares nas fogueiras das "santas" inquisições? Não foi um papa que condenou Galileu Galilei e o fez retratar-se de uma posição astronómica correta? Não foi o papa Inocêncio III que instituiu a morte nas fogueiras que mataram um milhão de pessoas em todo o mundo? Não foram seus sucessores que usaram esta arma desumana por quinhentos anos para manter calados aqueles que ousassem desafiar o poder da igreja romana? Se o papa é infalível, como um papa se desculpa por erros cometidos por outros papas?

Se eles são infalíveis, então porque faziam guerras, elegiam filhos ao episcopado, possuíram muitas amantes, venderam o perdão dos pecados com promessas de salvação eterna a quem se propunha pagar? Por quê, então, Dante Aliguiere ao visitar o Vaticano o descreveu como o "esgoto de corrupção"? Por que o poeta afirmou que o papa Bonifácio VIII estava como que destinado às partes mais inferiores do inferno? Por que este mesmo papa chegou a declarar que "gozar e deitar-se carnalmente com mulheres ou meninos não é mais pecado do que esfregar as mãos?" Por que este mesmo papa ainda disse ser ateu e chamou Cristo de Hipócrita? Minha pergunta é: ele era Infalível? O mesmo ainda Bonifácio III foi quem em 1302 instituiu a "Unam Sanctum" que declara que a Igreja Católica Romana é a única verdadeira igreja, fora da qual ninguém pode ser salvo. Será que ele errou novamente? Certamente!

Ele ainda assinalou: "Nós, portanto afirmamos, definimos e pronunciamos que é necessário para a salvação acreditar que todo ser humano está sujeito ao Pontífice de Roma."

Centralizador o sujeito, não é verdade?

Se os papas são infalíveis, então porque Alexandre VI, o papa Bórgia, foi eleito para o trono de Roma por um conclave corrupto, teve quatro filhos ilegítimos, promoveu orgias no Vaticano, foi acusado pelos contemporâneos de assassinatos e complôs?

Por que João XXII foi denunciado e comprovado que seduziu e violou trezentas freiras? Por que trinta e sete testemunhas o denunciaram e o acusaram de incesto, simonia, adultério, sodomia, roubo e assassinato? Por que foi condenado pelo concílio de Constança por cinquenta e quatro crimes e seu próprio secretário, Niem, disse que em Boulogne ele possuía um harém com mais de duzentas meninas? Por que então o dito cujo infalível miserável cometeu toda espécie de pecados sexuais, desde incesto com as freiras, até mesmo possuiu a esposa do irmão, deflorou virgens e tomou para si mulheres casadas? Se ele é infalível, por que então foi chamado de o diabo encarnado, o mais depravado criminoso que jamais sentou-se no trono papal?

Precisamos de mais testemunhos da história?

Paulo II (1464-1471) possuía uma casa cheia de concubinas e Sixto IV (1471-1484) rivalizou os césares em sua luxúria e impiedade. Fez seus sobrinhos ainda crianças se tornarem cardeais e usou o papado para enriquecer a si mesmo e sua família.

Inocêncio VIII foi pai de dezesseis filhos com várias mulheres. Seus casamentos foram celebrados pelos seus próprios filhos.

Se o papa é infalível porque Durant denunciou que houve uma época em que a corte papal era servida por doze mulheres nuas.1

Responda-me se puderes. Se os papas são infalíveis então por que o papa formoso (891-896) após oito meses morto foi trazido a julgamento por seu sucessor Estevão VI (896- 897)? Por que, considerado culpado, seu esqueleto foi jogado no chão e arrastado nas ruas de Roma, sendo depois lançado no rio Tibre?

Se os papas são infalíveis por que Eugênio IV condenou Joana D'arc a ser morta queimada na fogueira da inquisição como uma feiticeira e Benedito IV em 1919 declarou que Joana era uma santa? Qual é a verdade afinal? Quem dos dois estava errado? Ou será que os dois?

Isto aqui, entretanto, é só um resumo. Se tivéssemos tempo e espaço para escrever sobre os erros papais daria uma grande e extensa enciclopédia.

Termino aqui com as palavras de Josip Jurai Strossmayer (1815 -1905), prelado croata e bispo de Djacovo (1849), fundador da Universidade de Zagreb, que foram pronunciadas durante o Concílio do Vaticano, em 1870, que se opôs veementemente à infalibilidade dos papas:

"Veneráveis padres e irmãos:

Não sem temor, porém, com uma consciência livre e tranquila, ante Deus que nos julga, tomo a palavra nesta augusta assembleia. Prestei toda a minha atenção aos discursos que se pronunciaram nesta sala, e anseio por um raio de luz que, do alto ilumine a minha inteligência e me permita votar os cânones deste Concílio Ecuménico, com perfeito conhecimento de causa. Compenetrado da minha responsabilidade, pela qual Deus me pedirá contas, estudei com a mais escrupulosa atenção os escritos do Antigo e Novo Testamento, e interroguei esses Veneráveis monumentos da Verdade: se o pontífice que preside aqui é verdadeiramente o sucessor de São Pedro, vigário do Cristo e infalível doutor da Igreja. Transportei-me aos tempos em que ainda não existiam o ultramontanismo e o galicanismo, em que a Igreja tinha por doutores: S.Paulo, S.Pedro, S.Tiago e S.João, aos quais não se pode negar a autoridade divina, sem pôr em dúvida o que a Santa Bíblia nos ensina, Santa Bíblia que o Concílio de Trento proclamou como a Regra da Fé e da Moral. Abri essas sagradas páginas e sou obrigado a dizer-vos: nada encontrei que sancione, próxima ou remotamente, a opinião dos ultramontanos! E maior é a minha surpresa quando, naqueles tempos apostólicos, nada há que fale de papa sucessor de S.Pedro e vigário de Jesus Cristo! Vós monsenhor Manning, direis que blasfemo; vós monsenhor Pio, direis que estou demente! Não, monsenhores; não blasfemo, nem perdi o juízo! Tendo lido todo o Novo Testamento, declaro, ante Deus e com a mão sobre o crucifixo, que nenhum vestígio encontrei do papado.

Não me recuseis a vossa atenção, meus veneráveis irmãos! Com os vossos murmúrios e interrupções justificais os que dizem, como o padre Jacinto, que este Concílio não é livre; se assim for, tendes em vista que esta augusta assembleia, que prende atenção de todo mundo, cairá no mais terrível descrédito. Agradeço a S. Ex., o monsenhor Dupanloup, o sinal de aprovação que me faz com a cabeça; isso me alenta e anima prosseguir.

Lendo, pois, os santos livros, não encontrei neles um só capítulo, um só versículo que dê a São Pedro a chefia sobre os apóstolos.

Não só o Cristo nada disse sobre esse ponto, como, ao contrário, prometeu tronos a todos os apóstolos (Mateus, cap. 19 v. 28), sem dizer que o de Pedro seria mais elevado que os dos outros!

Que diremos do seu silêncio?

A lógica nos ensina a concluir que o Cristo nunca pensou em elevar a Pedro à chefia do Colégio Apostólico.

Quando Cristo enviou os seus discípulos a conquistar o mundo, a todos igualmente - deu o poder de ligar e desligar a todos igualmente - fez a promessa do Espírito Santo.

Dizem as Santas Escrituras que até proibiu a Pedro e a seus colegas de reinarem ou exercerem senhorio (Lucas 22.25,26)

Se Pedro fosse eleito papa, Jesus não diria isso, porque, segundo a nossa tradição, o papado tem uma espada em cada mão, simbolizando os poderes: espiritual e temporal.

Ainda mais: se Pedro fosse papa ou chefe dos apóstolos, permitiria que esses seus subordinados o enviassem, com João, à Samaria, para anunciar o evangelho do Filho de Deus? (Atos, c. 13, v. 14).

Que direis vós, veneráveis irmãos, se nos permitíssemos. Agora mesmo, mandar Sua Santidade Pio IX, que aqui preside e Sua Eminência, Monsenhor Plantier, ao Patriarca de Constantinopla, para convencê-lo de que deve acabar com o cisma do Oriente?

O símile é perfeito, haveis de concordar.

Mas temos coisa ainda melhor:

Reuniu-se em Jerusalém um concílio ecuménico para decidir questões que dividiam os fiéis.

Quem deveria convocá-los? Sem dúvida Pedro, se fosse papa.

Quem devia presidi-lo? Por certo que Pedro. Quem devia formular e promulgar os cânones? Ainda Pedro, não é verdade?

Pois bem: nada disso sucedeu! Pedro assistiu ao concílio com demais apóstolos, sob a direção de São Tiago! (Atos cap. 15).

Assim, parece-me que o filho de Jonas não era o primeiro, como sustentais.

Encarando agora por outro lado, temos: enquanto en sinamos que a Igreja está edificada sobre Pedro, S.Paulo (cuja autoridade devemos todos acatar) diz-nos que ela está edificada sobre o fundamento da fé dos apóstolos e profetas, sendo Jesus Cristo a principal pedra do ângulo (Epístola aos Efésios, capítulo 2, v.20) Esse mesmo Paulo, ao enumerar os ofícios da Igreja, menciona apóstolos, profetas, evangelistas e pastores; e será crível que o grande apóstolo dos gentios se esquecesse do papado, se o papado existisse? Esse olvido me parece tão impossível como o de um historiador deste concílio que não fizesse menção de Sua Santidade Pio IX. (Apartes: Silêncio, herege! Silêncio)

Calmai-vos, veneráveis irmãos, porque ainda não concluí. Impedindo-me de prosseguir, provareis ao mundo que sabeis ser injustos, tapando a boca do mais pequeno membro desta assembléia. Continuarei:

O apóstolo Paulo não faz menção, em nenhuma das suas epístolas, às diferentes Igrejas, da primazia de Pedro; se essa existisse e se ele fosse infalível como quereis, poderia Paulo deixar de menciona-la, em longa epístola sobre tão importante ponto?

Concordai comigo: a Igreja nunca foi mais bela, mais pura e mais santa que naqueles tempos em que não tinha papa. (Apartes: Não é exato; não é exato!)

Por que negais, Monsenhor de LavaI? Se algum de vós outros, meus veneráveis irmãos, se atreve a pensar que a Igreja, que hoje tem um papa (que vai ficar infalível), é mais firme na fé e mais pura na moralidade que a Igreja Apostólica, diga-o abertamente ante o Universo, visto como este recinto é um centro do qual as nossas palavras voam de polo à polo!

Calai-vos? Então continuarei:

Também nos escritos de S.Paulo, de S.João, ou de S. Tiago, não descubro traço algum do poder papal! S.Lucas, o historiador dos trabalhos missionários dos apóstolos, guarda silêncio sobre tal assunto!

Isto deve preocupar-vos muito. Não me julgueis um cismático!

Entrei pela mesma porta que vós outros; o meu título de bispo deu-me direito a comparecer aqui, e a minha consciência, inspirada no verdadeiro cristianismo, me obriga a dizer-vos o que julgo ser verdade.

Pensei que, se Pedro fosse vigário de Jesus Cristo, ele não o sabia, pois nunca procedeu como papa: nem no dia de Pentecostes, quando pregou o seu primeiro sermão, nem no Concílio de Jerusalém, presidido por S. Tiago, nem na Antioquia, e nem nas Epístolas que dirigiu às Igrejas. Será possível que ele fosse papa sem o saber?

Parece-me escutar de todos os lados: pois São Pedro não esteve em Roma? Não foi crucificado de cabeça para baixo? Não existem os lugares onde ensinou e os altares onde disse missa nessa cidade? E eu responderei: só a tradição, veneráveis irmãos, é que nos diz ter S.Pedro estado em Roma; e como a tradição é tão somente a tradição da sua estada em Roma, é com ela que me provareis o seu episcopado e a sua supremacia?

Scalígero, um dos mais eruditos historiadores, não vacila em dizer que o episcopado de S.Pedro e sua residência em Roma se deve classificar no número de lendas mais ridículas! (Repetidos gritos e apartes: Tapai-Ihe a boca, fazei-o descer dessa cadeira!)

Meus veneráveis irmãos, não faço questão de calar-me, como quereis, mas não será melhor provar todas as coisas como mando o apóstolo, e crer só no que for bom? Lembrai-vos que temos um ditador ante o qual todos nós, mesmo Sua Santidade Pio 1)(, devemos curvar a cabeça: esse ditador, vós sabeis, é a História! Permiti que repita: folheando os sagrados escritos não encontrei o mais leve vestígio do papado nos tempos apostólicos!

E, percorrendo os anais da Igreja, nos quatro primeiros séculos, o mesmo sucedeu!

Confessar-vos-ei que o que encontrei foi o seguinte:

Que o grande Santo Agostinho, bispo de Hipona, honra e glória do cristianismo e secretário no Concílio de Melive, nega a supremacia ao bispo de Roma.

Que os bispos de África, no sexto Concílio de Cartago, sob a presidência de Aurélio, bispo dessa cidade, admoestavam a Celestino, bispo de Roma, por supor-se superior aos demais bispos, enviando-lhes comissionados e introduzindo o orgulho na Igreja. Que, portanto, o papado não é instituição divina.

Deveis saber, meus veneráveis irmãos, que os padres do Concílio de Calcedônia colocaram os bispos da antiga e nova Roma na mesma categoria dos demais bispos.

Que aquele sexto Concílio de Cartago proibiu o título de "Principe dos Bispos", por não haver soberania entre eles.

E que S. Gregório I escreveu estas palavras, que muito aproveitam à tese: - Quando um patriarca se in titula "Bispo Universal", o título de patriarca sofre incontestavelmente descrédito. Quantas desgraças não devemos esperar, se entre os sacerdotes se suscitarem tais ambições?

Esse "bispo" será o rei dos orgulhosos! - (Pelágio 11, Cett. 13) Com tais autoridades e muitas outras que poderia citar-vos, julgo ter provado que os primeiros bispos de Roma não foram reconhecidos como bispos universais ou papas, nos primeiros séculos do cristianismo.

E, para mais reforçar os meus argumentos, lembrarei aos meus veneráveis irmãos que foi Oslo, bispo de Córdova, quem presidiu ao primeiro Concílio de Nicéia, redigindo os seus cânones e que foi ainda esse bispo que, presidindo ao Concílio de Dardica excluiu o enviado de [úlio, bispo de Roma!

Mas, da direita me citam estas palavras do Cristo - Tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja.

Sois, portanto, chamados para este terreno.

julgais, veneráveis irmãos, que a rocha ou pedra sobre o que a Santo Igreja está edificada, é Pedro; mas permiti que eu discorde desse vosso modo de pensar.

Diz S. Cirilo, no seu quarto livro sobre a Trindade: ""A rocha ou pedra de que nos fala Mateus, é a fé imutável dos apóstolos." S. Olegário, bispo de Poitiers, em seu segundo livro sobre a Trindade, repete: Que aquela pedra é a rocha da fé confessada pela boca de São Pedro. E, no seu sexto livro, mais uma luz nos fornece, dizendo: É sobre esta rocha da confissão da fé que a Igreja está edificada.

S. Jerônimo, no sexto livro, sobre S.Mateus, é de opinião que Deus fundou a sua Igreja sobre a rocha ou pedra que deu o seu nome a Pedro.

Nas mesmas águas navega S. Crisóstomo quando, em sua homília 56 a respeito de Mateus, escreve: - Sobre esta rocha edificarei a minha Igreja: e esta rocha é a confissão de Pedro.

E vos perguntarei, veneráveis irmãos, qual foi a confissão de Pedro?

Já que não me respondeis, eu vô-la darei: "Tu és o Cristo, o Filho de Deus."

Ambrósio, o santo Arcebispo de Milão, S.Basílio de Seleucia e os padres do Concílio de Calcedônia ensinam precisamente a mesma coisa. Entre os doutores da antigüidade cristã, Santo Agostinho ocupa um dos primeiros lugares, pela sua sabedoria e pela sua santidade. Escutai como ele se expressa sobre a primeira epístola de S.João: Edificarei a minha Igreja sobre esta rocha, significa claramente que é sobre a fé do Pedro.

No seu tratado 124, sobre o mesmo São João, encontra-se esta significativa frase: Sobre esta rocha, que acabais de confessar, edificarei a minha Igreja; e a rocha era o próprio Cristo, Filho de Deus.

Tanto esse grande e santo bispo não acreditava que a Igreja fosse edificada sobre Pedro, que disse em seu sermão n° 13: ¬Tu és Pedro, e sobre essa rocha ou pedra que me confessaste que reconheceste, dizendo: Tu és o Cristo, o Filho do Deus Vivo, edificarei a minha Igreja, sobre mim mesmo; pois sou o Filho do Deus Vivo. Edificarei a minha Igreja sobre mim mesmo e não sobre ti.

Haverá coisa mais clara e positiva?

Deveis saber que essa compreensão de Santo Agostinho, sobre tão importante ponto do Evangelho, era a opinião corrente do mundo cristão naqueles tempos. Estou certo de que não me contestareis.

Assim é que, resumindo, vos direi:

1°. Que Jesus deu aos outros apóstolos o mesmo poder que deu a Pedro.

2°. Que os apóstolos nunca reconheceram em S.Pedro a qualidade de vigário do Cristo e infalível doutor da Igreja.

3°. Que o mesmo Pedro nunca pensou em ser papa, nem fez coisa alguma como papa.

4°. Que os concílios dos quatro primeiros séculos nunca deram, nem reconheceram o poder e a jurisdição que os bispos de Roma queriam ter.

5°. Que os Santos Padres, na famosa passagem: Tu és Pedro, e sobre essa pedra (a confissão de Pedro) edificarei a minha Igreja - nunca entenderam que a Igreja estava edificada sobre Pedro (super petrum), e sim sobre a rocha (super petram), isto é, sobre a confissão da fé do Apóstolo!

Concluo, pois, com a história, a razão, a lógica, que o bom Jesus não deu supremacia alguma a Pedro, e que os bispos de Roma só se constituíram soberanos da Igreja confiscando, um por um, todos os direitos de episcopado!

(Vozes de todos os lados! Silêncio, insolente, silêncio! Silêncio!) Não sou insolente! Não, mil vezes não!

Contestai a história, se ousais fazê-lo; mas ficai certos de que não a destruireis!

Se avancei alguma inverdade, ensinai-me isso com a História, à qual vos prometo fazer a mais honrosa apologia. Mas compreendei que eu não disse tudo quanto quero e posso dizer. Ainda que a fogueira me aguardasse lá fora, eu não me calaria! Sede pacientes, como manda Jesus. Não ajunteis a cólera ao orgulho que vos domina!

Disse Monsenhor Dupanloup, nas suas célebre - observações ¬sobre este Concílio do Vaticano, e com razão, que, se declaramos infalível a Pio IX, necessariamente precisamos sustentar que infalíveis também eram todos os seus antecessores. Porém, veneráveis irmãos, com a História na mão, vos provarei que alguns papas falharam.

Passo a provar-vos, meus veneráveis irmãos, com próprios livros existentes na biblioteca deste Vaticano, como é que

falharam alguns dos papas que nos têm governado:

O papa Marcelino entrou no templo de Vesta e ofereceu incenso à deusa do Paganismo. Foi, portanto, idólatra; ou, pior ainda; foi apóstata!

Libório consentiu na condenação de Atanásio; depois passou-se para o Arianismo.

Honório aderiu ao Monoteísmo.

Gregório I chamava Anticristo ao que se impunha como - Bispo Universal; e, entretanto, Bonifácio 111 conseguiu do parricida imperador Focas obter este título em 607.

Pascoal 11 e Eugênio 111 autorizavam os duelos, condenados pelo Cristo; enquanto que Júlio 11 e Pio IV os proibiram. Adriano 11, em 872, declarou válido do casamento civil; entretanto Pio VII em 1823, condenou-o.

Xisto V publicou uma edição da Bíblia e, com uma bula, recomendou a sua leitura; e aquele Pio V/I excomungou a edição. Clemente XIV aboliu a Companhia de Jesus, permitida por Paulo lI e o mesmo Pio VI a restabeleceu.

Porém, para que mais provas? Pois nosso Santo Padre Pio IX não acaba de fazer a mesma coisa quando, na sua bula para trabalhos deste Concílio, dá como revogado tudo quanto se tenha feito em contrário ao que aqui for determinado, ainda mesmo tratando-se de decisões dos seus antecessores?

Até isso negareis?

Nunca eu acabaria meus veneráveis irmãos, se me propusesse a apresentar-vos todas as contradições dos papas, em seus ensinamentos.

Como então se poderá dar-lhes a infalibilidade? Não sabeis que, fazendo infalível sua santidade, que presente se acha e me ouve, tereis que negar a sua falibilidade e a dos seus antecessores? E vos atrevereis a sustentar que o Espírito Santo vos revelou que a infalibilidade dos papas data apenas deste ano de 1870? Não vos enganeis a vós mesmos: se decretais o dogma da infalibilidade papal, vereis os protestantes, nossos rancorosos adversários, penetrarem por larga brecha com a bravura que lhes dá a História.

E que tereis vós a opor-lhes? O silêncio, se não quiserdes desmoralizar-vos.

(Gritos: É demais; basta!)

Não griteis, Monsenhores! Temer a história, é confessar-vos derrotados! Ainda que pudésseis fazer correr toda a água do Tibre sobre ela, não borraríeis nem uma só das páginas! Deixai-me falar e serei breve.

Vergílio comprou o papado de Belisário, tenente do imperador Justiniano. Por isso, foi condenado no segundo Concílio de Calcedônia, que estabeleceu este cânone: - O bispo que se eleger por dinheiro será degradado.

Sem respeito àquele cânone, Eugênio /lI, seis séculos depois, fez o mesmo que Vergílio e foi repreendido por S.Bernardo, que era a estrela brilhante do seu tempo.

Deveis conhecer a história do papa Formoso:

Estevão XI fez exumar o seu corpo, com as vestes pontificiais; mandou cortar-lhe os dedos e o arrojou ao Tibre. Estevão foi envenenado; e tanto Romano como João, seus sucessores reabilitaram a memória de Formoso.

Lede Plotino, lede Barônio, Barônio, o cardeal! É dele que me sirvo.

Borônio chega a dizer que as poderosas cortesãs vendiam, trocavam e até se apoderavam dos bispados; e, horrível é dize-lo, faziam papas aos seus amantes!

Genebrando sustenta que, durante 150 anos, os papas em vez de apóstolos, foram apóstatas.

Deveis saber que o papa João XII foi eleito com a idade de dezoito anos tão somente; e que seu antecessor era filho do Papa Sérgio com Marózzia.

Que Alexandre XI era ... nem me atrevo a dizer o que ele era de Lucrécia; e que João, o XXII, negou a imortalidade da alma sendo deposto pelo Concílio de Constança.

Já nem falo dos cismas que tanto têm desonrado a Igreja. Volto, porém, a dizer-vos que, se decretais a infalibilidade do atual bispo de Roma, devereis decretar também a de todos os seus antecessores; mas, atrever-vos-eis a tanto? Sereis capazes de igualar a Deus todos os incestuosos avaros, homicidas e simoníacos bispos de Roma?

(Gritos: Descei da cadeira, descei já; tapemos a boca desse herege).

Não griteis, meus veneráveis irmãos. Com gritos nunca me convencereis. A história protestará eternamente sobre o monstruoso dogma da infalibilidade papal; e, quando mesmo todos vós o aproveis, faltará um voto, e esse voto é o meu! Mas, voltemos à doutrina dos apóstolos:

Fora dela só há erros, trevas e falsas tradições. Tomemos a eles e aos profetas pelos nossos únicos mestres, sob a chefia de Jesus. Firmes e imóveis como a rocha, constantes e incorruptíveis nas inspiradas Escrituras, digamos ao mundo: assim como os sábios da Grécia foram vencidos por Paulo, assim a Igreja Romana será também vencida pelo seu 98! (Gritos clamorosos; abaixo o protestante! Abaixo o calvinista! Abaixo o calvinista! Abaixo o traidor da Igreja!)

Os vossos gritos, Monsenhores, não me atemorizam, e só vos comprometem. As minhas palavras têm calor, mas a minha cabeça está serena. Não sou de Lutero, nem de Calvino, nem de Paulo e sim tão somente do Cristo. (Novos gritos: anátema! Anátema vos lançamos!)

Anátema! Anátema! Para os que contrariam a doutrina de Jesus! Ficai certos de que os apóstolos, se aqui comparecessem vos diriam a mesma coisa que acabo de declarar-vos.

Que lhes direi vós, se eles, que predicaram e confirmaram com seu sangue, lembrando-vos o que escreveram, vos mostrassem o quanto tendes deturpado o Evangelho do amado Filho de Deus? Acaso lhes direis: preferimos a doutrina dos Loiolas à do Divino Mestre?

Não! Mil vezes não! A não ser que tenhais tapados os ouvidos, fechando os olhos e embotando a vossa inteligência, o que não ereto.

Oh! Se Deus quer castigar-nos, fazendo cair pesadamente a sua mão sobre nós, como fez ao Faraó, não precisa permitir que os soldados de Garibaldi nos expulsem daqui; basta deixar que façais de Pio IX um deus, como já fizestes uma deusa da Virgem Maria!

Evitai, sim, evitai, meus veneráveis irmãos, o terrível precipício a cuja borda estais colocados. Salvai a Igreja do naufrágio que ameaça, e busquemos todos, nas Sagradas Escrituras, a regra da fé que devemos crer e professar. Digne-se Deus assistir-me. Tenho concluído!

 

(Todos os padres se levantaram, muitos saíram da sala; porém alguns prelados italianos, americanos, alemães, franceses e ingleses rodearam o inspirado orador e, com fraternais apertos de mão, demonstraram concordar com o seu modo de pensar).2

 

07

COMPLETANDO A MISTURA

INANA-ISTHAR

 

Hino à Sagrada Sacerdotisa dos Céus

Eu digo "Ave!" à Deusa que aparece nos céus! Eu digo "Ave!" à Alta Sacerdotisa dos Céus! Eu digo "Ave!" à Inana, à Grande Senhora dos Céus! Tocha Sagrada! Vós encheis os céus da luz! Vós iluminais o dia ao alvorecer! Poderosa, Magnífica Deusa dentre os Ananuki, os Grandes Deuses! Coroada com o diadema do Touro dos Céus. Vós encheis o céu e a terra com vosso brilho! Eu digo "Ave!" à Primogênita do Deus da Lua! Poderosa, majestosa e radiante, Vosso brilho é a mágica do alvorecer! Vós brilhais nos céus tal qual o Sol e a Lua, Vossas maravilhas são conhecidas tanto nas Grandes Profundezas quanto no mais alto dos Céus, À grandeza da Grande sacerdotisa dos Céus, À vós, Inana, eu canto!

Fonte: WOLKSTEIN, Diane e KRAMER, Samuel Noah (1983), Inana, Queen of Heaven and Earth: her stories and himns from Sumer. Harper and Row, New York, Cambridge, PhiJadelphia.

 

COMPLETANDO A MISTURA

 

Festas Pagãs Cristianizadas

 

A maior parte do culto babilônico era feito através de símbolos misteriosos, pois se tratava de uma religião de mistérios. O imperador Constantino, adotou o cristianismo como sua religião e,então, tornou-se uma boa política que se transformasse as festas mais populares dos pagãos em festas cristãs.

Aos poucos, rituais e comemorações totalmente alheias a verdade bíblica, foram sutilmente inseridos no culto cristão. Em nossa sociedade se assimilou toda espécie de paganismo intitulada de cristianismo. Por exemplo, o que ovos e coelhos tem a ver com a páscoa? O que árvores e Papai Noel têm a ver com nascimento de Jesus? Entenda, se acende fogueira para Santo Antônio, São João, São Pedro, é costume dar doces em nome de Cosme e Damião; digo a você, isto não é cristão, é pagão. Aqui neste capítulo quero rever algumas tradições de um "cristianismo" marcado com estranhos compromissos.

 

A HÓSTIA

A hóstia, (vítima) de formato circular como uma bolacha arredondada, é colocada dentro do ostensório, diante de quem os romanistas se prostram, por representar um pedaço de um deus, já que a transubistanciação é uma doutrina criada desde o concílio de Trento. Transubistanciação é a doutrina católica que o padre é capaz de transformar na missa, o pão e o vinho na carne e no sangue de Cristo. Igualmente aos adoradores de Baal eles acreditam que estão comendo a carne de um deus, transformada por um sacerdote. A palavra canibal vem desse costume pagão: calna¬bal - sacerdote de Baal: canibal.

No concílio de Trento sob pena de maldição deveria-se acreditar que isto era verdade.

O ostensório onde a hóstia redonda é colocada, tem um desenho do sol soltando raios. Os pagãos costumavam adorar o sol com tais costumes. Como os pagãos, os romanistas adoram o sol se prostrando diante do ostensório.

 

O ROSÁRIO

Uma cadeia com quinze conjuntos de pequenas contas, com marcas sobre cada um de um conto maior, que possui na extremidade um crucifixo. O que é isso? Essas contas são para contar as rezas que são repetidas. Enfiada de 165 contas, correspondentes ao número de 15 dezenas de ave-marias, cada dezena antecedida por um pai-nosso, seguida por um glória, mistérios e meditações sobre os mistérios. Isto é o rosário, que também existe entre os maometanos, budistas, hinduísmo, etc.

Esse círculo de contas era usado no culto a Astarte, a deusa mãe dos fenícios. Shiva era adorada através de um colar semelhante, assim como Diana que em uma de suas imagens possui um desses colares. Como no templo de Éfeso por quase duas horas gritaram os pagãos: grande é Diana dos efésios. Ainda hoje os adoradores da mãe pagã estão recitando rezas repetidas ao contrário aos ensinos do mestre que se opôs as rezas:

 

"E, orando, não useis de vãs repetições, como os gentios; porque presumem que pelo seu muito falar serão ouvidos.

Não vos assemelheis, pois, a eles; porque Deus, o vosso Pai, sabe o de que tendes necessidade, antes que lho peçais."

 

A oração ensinada por Jesus não foi a Ave Maria. Nunca existiu menção a uma oração feita a Maria na Bíblia, ninguém nunca rezou a Maria na Bíblia, nem muito menos com um instrumento chamado rosário. Os pagãos sim, rezavam a Rainha dos Céus. O que eu posso fazer? É a Palavra de Deus.

 

A CRUZ

Há exageros quando alguns distendem a respeito deste assunto da cruz como um símbolo cristão. Alguns acreditam que a cruz é um símbolo totalmente pagão. Porém a cruz é um símbolo do cristianismo. Na verdade, existem cruzes que são usadas na cristandade que tem origem no paganismo. Como a cruz de Tamuz em forma de T que é a forma do Místico Tau que era adorada na Babilônia e posteriormente no Egito. Outra forma desta cruz é com um círculo ovóide acima dela que era reverenciada pelos povos primitivos e agora seu uso foi ressuscitado pela Nova Era. Muitos a têm usado como um símbolo supersticioso o que é contrário as Escrituras e mesmo adorado a um cristo crucificado. Faço das palavras de Ambrósio as minhas: "Adoremos a Cristo, nosso Rei, que foi pendurado no madeiro, não o madeiro."

A cruz está vazia. Jesus não está morto. O símbolo da cruz, entretanto, representa o sacrifício de Jesus, onde a maior tragédia se transformou na maior vitória. A cruz é um símbolo resgatado em Jesus, quando a pior maldição se torna no maior triunfo. Quando Deus extrai a maior força da sua maior fraqueza, quando o símbolo da pior maldição se torna símbolo de redenção. Não tenho nada contra a cruz, ela é o símbolo da vitória, desde quando esteja vazia.

 

 

PAPAI NOEL OU SANTA CLAUS

Seu nome verdadeiro é Nicolau, que nasceu no ano 280 A. D. na cidade de Myra onde hoje é a Turquia. Perdeu seus pais aos nove anos, mortos por uma epidemia. Estudou filosofia grega e doutrina cristã. Tornou-se no início do 3º século bispo de Myra. Foi preso duas vezes, uma por motivos religiosos e outra por ter agredido fisicamente um conhecido. Ajudou anonimamente um vizinho que não possuía condições de sustentar suas filhas e lhes oferecer o dote costumeiro para um bom casamento. Nicolau despejou então um punhado de moedas de ouro pela janela de seu vizinho por três vezes para que suas três filhas se casassem.

A história correu gerações e sofreu transformações. O punhado de moedas se transformou em um saco de moedas. Depois já não as despejava pela janela mas pela chaminé. Ao invés de caírem no chão caíam nas meias que as moças colocavam na lareira para secar.

Ele era magro, tinha barba escura e era um tanto sério. Em 1300 sua figura foi pintada com barba branca. Em 1800 se acrescentou uma barriga proeminente e uma cesta de alimentos. Depois vieram as botas pretas, traje vermelho e um gorro de meia cabeça. No Século 19, a cesta de alimento se tornou uma cesta de brinquedos, sendo que até aí ainda era magro e pequeno. Já a transformação deste homem para a figura de um velho de barbas, com roupa vermelha, trenó puxado por renas, foi criada por Thomas Nast um cartunista americano. Nast desenhou Papai Noel para a revista Harpers Weekkys por volta de 1930 então passou a ser robusto, com bochechas rosadas e uma coca-cola na mão.

Papai Noel me deixa frustrado. Imagine só um herói popular que só vem uma vez por ano, traz alguns presentes e depois vai embora. Quando as compras de dezembro se transformam em pagamentos a serem efetivados em janeiro, onde é que está Papai Noel? Ele não está mais nas lojas, por quê?

Quando eu tenho que lidar com opressões, lutas em fevereiro, quando em abril tenho que pagar meus impostos onde está o bom velhinho? Se passo por crises e decepções, se sou traído, intimidado, caluniado e se me sentir sozinho onde está Papai Noel? Sua cadeira está vazia, ou melhor não existe nem mais cadeira.

Meu Pai não é Noel, invenção de marketing para realizar vendas. Meu Pai não vem uma vez por ano e depois vai embora, meu Pai está comigo todos os dias, ele disse:

De maneira alguma te deixarei, nunca jamais te abandonarei. Hb 13:5

E eis que estou convosco todos os dias até à consumação do século. Mt 28:20b

 

QUARENTA DIAS DE LAMENTAÇÃO

Na antigüidade, eram observados pelos pagãos quarenta dias durante os quais mulheres choravam a morte de Tamuz. O menino deus morria nas cinzas da saturnália, "o carnaval", e "ressuscitava" depois de quarenta dias. Tamuz, segundo a lenda era ressuscitado pelo poder da intercessão de sua mãe que era a Rainha dos Céus. Segundo o mito, ela chorou por quarenta dias e ao final deles Tamuz ressuscitou. Então quarenta dias eram guardados, onde se era proibido caçar, e assim, obviamente não haveria comida animal, o que era proibido. Estes quarenta dias, eram observados com lamentações, jejuns e autoflagelação. Isto parece conhecido a você caro leitor? Isto se parece com algo que você conhece que tem cara de cristianismo? Quarenta dias de choro e de pranto, de luto pela morte de um deus morto.

No sexto século, o papa oficialmente instituiu o ritual chamado "quaresma", período de quarenta dias onde os católicos se abstêm de carne e lamentam a morte de "Jesus"

 

"Disse-me ainda: Tornarás a ver maiores abominações que eles estão fazendo.

Levou-me à entrada da porta da Casa do SENHOR, que está no lado norte, e eis que estavam ali mulheres assentadas chorando a Tsmuz." Ez 8:13-14

 

Hoje, esse ritual foi cristianizado e se chama, quaresma. Começa na quarta feira de cinzas e termina na sexta feira da paixão. Quarenta dias de tristeza pela morte de Tamuz.

 

ÁRVORE DE NATAL

Existem na cristandade duas posições a respeito da árvore de natal

A primeira é que a árvore de natal surgiu na tradição de enfeitar árvores na Babilônia, onde os caldeus tinham a árvore como a representação da divindade Astarte, companheira do deus BAAL.

A Bíblia nos dá conta da existência de tal tradição que foi difundida entre os hebreus juntamente com o culto a BAAL (Jz 6:30-32 e 2 Cr 34:4¬7). Sendo que, ao lado de um altar de BAAL, sempre iremos encontrar a referência de um bosque, poste-ídolo, ou aserins, etc.

Para a enciclopédia Barsa, a árvore de Natal é de origem germânica, em cerca de 800 D.e. e foi adotada para substituir os sacrifícios ao carvalho sagrado de Odim (deus germânico, o demônio das tempestades). Já os sacrifícios para o deus do trovão, com o martelo na mão, Thor, eram feitos sempre ao pé de alguma árvore bem frondosa. Os povos da Suécia e Noruega (Escandinávia) no passado adoravam árvores. Quando se tornavam cristãos (por decreto no período helenístico) trouxeram a árvore para fazer parte das festividades.

Em Is. 44:14-17, Os.4:13 e Dt. 16:21, notamos que povos antigos tinham ocostume de utilizar árvores com fins de idolatria.

As árvores eram utilizadas na mitologia grega para reverenciar as divindades. O carvalho homenageava Júpiter e a oliveira Minerva. Sendo considerada a intermediária entre o céu e a terra, a representante das possibilidades de evolução e elevação do homem ..

Era costume no solstício de inverno as atividades de enfeites e idolatria a árvore. Um trono levantado a Baal é a definição de quem acredite na árvore como um símbolo pagão. Há quem use até mesmo um trecho de Jeremias para assegurar que a árvore é pagã, vejamos:

"Pois os costumes dos povos são vaidade; corta-se do bosque um madeiro e se lavra com machado pelas mão do artífice. Com prata e com ouro enfeitam, com pregos e com martelos o firmam, para que não se mova ... " Jr. 10.3-4

Em segundo lugar, a maioria dos eruditos acreditam que a árvore de natal foi criada por Lutero. Relatam que ele estava certa noite de natal caminhando entre os pinheiros cobertos de neve, e ao comtemplá-Ios viu luzes entre os mesmos. Assim, achou aquilo bonito, tirou um galho, levou para casa e o enfeitou com velas para que os seus filhos também contemplassem tal beleza. Dizem que isso se tornou tradição na Alemanha considerando o respeito que todos tinham por Lutero como sendo o grande reformador.

A PÁSCOA

Será que os cristãos do primeiro século pintavam ovos? Será que Pedro e Paulo davam coelhos de presente às igrejas sob a sua supervisão? De onde veio o costume de um páscoa com ovos e coelhos? Na páscoa bíblica (quem quiser conferir Ex 12), não tem coelho, tem cordeiro. Na páscoa certa, genuína, legítima não tem ovos, tem pães asmos e ervas amargas. No Novo Testamento, Paulo nos diz: Jesus Cristo é o nosso cordeiro pascal (I Co 5.7), e agora querem nos ludibriar com ovos e coelhos, francamente! Que isto tem a ver com a páscoa? Ah sim, eu vou dizer o que não tem a ver com a páscoa:

O ovo é o símbolo da ressurreição de Tamuz, é a renovação da vida, a volta da primavera. Os coelhos são o símbolo da fertilidade de quem Semíramis, era cultuada como a principal deusa.

De acordo com um mito antigo em Babilônia um ovo caiu do céu no rio Eufrates e dele a deusa Astarte surgiu "chocada".

As lendas antigas dizem que quando Tamuz desceu ao mundo inferior, ele foi revivido pelo choro de sua mãe. Ele morria sempre e em cada primavera ressuscitava pela lamentação de sua mãe, a deusa Isthar. E para assegurar as colheitas e a fertilidade, os pagãos todo ano choravam por Tamuz em um período de quarenta dias, ao final dos quais celebravam seu retorno ao sair a nova vegetação. As flores e a nova "cara" da natureza representavam que ele havia saído do mundo inferior. Ele ressuscitava com as forças da natureza, era uma espécie de deus que existia mais morto que vivo. Isto lhe lembra alguma coisa? Quando termina o inverno, Tamuz é adorado com ovos e sua mãe é cultuada com coelhos, era o festival da primavera celebrado todos os anos pelos pagãos e agora também pelos ... o quê? Ah sim ... "cristãos".

 

As pessoas me perguntam J. B. e se eu ganhar um ovo de páscoa?

Veja bem, se o ovo é de chocolate você quebra e manda ver, ou melhor, comer. Você ora, consagra e com ações de graça, pode comer, porque maior é o que está em você, do que aquele que está no mundo, porém não seja como os pagãos, nada de dar ovo para ninguém.

 

O NATAL

Quanto ao Natal, nós sabemos que sua data não é precisa, e que existem muitas especulações a respeito do dia em que Jesus nasceu realmente. Vejamos alguns fatos:

No seu nascimento os pastores estavam pernoitando no campo, com as ovelhas (Lc 2.8). Já na data apresentada como o dia do seu nascimento, 25 de dezembro, não havia a possibilidade de os rebanhos estarem nos campos. O mês de dezembro em Israel é o mês das grandes chuvas, e além disto seria improvável que o imperador fizesse um recenseamento na metade do inverno (Lc 2.1-5). Há alguns estudiosos que acreditam que Jesus nasceu em abril, e há quem acredite que Jesus nasceu em outubro, que era a época da festa dos tabernáculos que pode ser o motivo de Maria ter ido a Jerusalém com José. E já que na cidade não existia lugar para se hospedar (Lc 2:7), seria perfeitamente possível que Jerusalém estivesse em dias de celebrações pois na época desta festa em Israel a população simplesmente se multiplicava aos milhares.

O MANUAL BíBLICO DE HALLEY diz o seguinte:

“0 fato de se agasalharem os pastores com o seu rebanho ao ar livre da primavera ao outono, e não no inverno, sugere que Jesus não podia nascer nesta estação fria."

 

A data de 25 de dezembro foi fixada pela Igreja Romana no ano 525 para coincidir com festas pagãs do Oriente e de Roma. Na verdade Cristo só nasceu no dia 25 de dezembro, por obra do papa João I, que decretou a data do Natal no ano de 525. Esta data é a mesma em que os persas comemoravam o nascimento do sol, a festa do mitraísmo, que celebrava o Natalis Invicti Solis (nascimento do vitorioso sol). Este era o período conhecido como o festival de inverno que era sempre um período de júbilo e de festas para os pagãos. Este dia já era um grande feriado para o mundo grego, era a adoração do nascimento do sol, o dia da natividade - a natividade do sol vitorioso e os papas fizeram questão de torná-lo também um feriado "cristão".

Dezembro é o mês do início do inverno no Hemisfério Norte, quando a natureza adormece para renascer. Isto representa o começo do ciclo e a preparação para o nascimento do rei sol, que trará a luz.

Você está dizendo: eu sempre pensei que Jesus nasceu no dia 25 de dezembro e agora?

Veja bem, não é o dia exato do seu nascimento, mas seu nascimento é um fato histórico inquestionável. Ele esteve aqui um dia. O verbo se fez carne e habitou entre nós. Emanuel, Deus conosco um dia nasceu como uma criança pobre em uma manjedoura para que pela abundância de sua graça você se tornasse rico. Neste dia comemore com todas as suas forças, pois o mais importante não é a data, mas sim que um dia Ele nasceu e morreu, pela causa dos nossos pecados.

Sobre os presentes, eu acredito que quem faz aniversário é que deve ganhar presentes, portanto nesse dia dê um presente ao aniversariante, dê sua vida para Ele, e se você já fez isso, reconsagre sua vida, num ato de agradecimento, por Ele ter vindo ao mundo e ter dado Sua vida por você. Não importa a data, importa apenas que Ele se fez carne e habitou entre nós.

 

08

AS APARiÇÕES DA RAINHA DOS CÉUS

 

"MARIA" NA SEGUNDA VINDA

 Muitas visões da pseudo Maria em diversos lugares do mundo, tem produzido um "reavivamento" mariano no mundo. Vários santuários têm sido erigidos em locais onde acreditam que "ela" teria aparecido repetidamente, entregando mensagens para a humanidade. Porém estas mensagens não tem conexão com aquilo que a Bíblia nos apresenta como verdade.

Veja as aparições mais famosas e algumas de suas mensagens:

 

 

Guadalupe em 1531 no México

Na América pré-colombiana, os astecas adoravam a deusa da lua e da maternidade, Tonantzin. Quando mais tarde chegaram os conquistadores espanhóis, ao México, Tonantzin foi sincretizada à Virgem Maria. Entretanto, no ano de mil quinhentos e trinta e um, Tonantzin apareceu como uma mulher jovem de cor escura, envolvida por uma nuvem luminosa, a um pobre índio, chamado [uan Diego e lhe disse em nahuatl, a língua nativa, que se lhe construísse um santuário, dedicado a ela na colina de Tepeyac. Tonantzin deu um sinal ao índio e ao Arcebispo do México imprimindo sua imagem nas roupas de luan Diego.

Seus seguidores costumam matar missionários cristãos no México, como podemos ler nos relatórios de Missões que atuam naquela área. Ela é reverenciada como a Senhora do Céu e a partir do seu encontro com o índio foi chamada de a Virgem de Guadalupe. Agora, o mais interessante, é que na colina de Tapeyac, onde a "virgem" pediu a construção do templo em sua homenagem, antes da colonização hispânica, existia um templo da Mãe Terra, Senhora da lua, Tonantzin.

 

Lourdes em 1858, na França

Milhares de pessoas todos os anos peregrinam em busca de curas e de uma revelação especial da entidade que apareceu em 11 de fevereiro de 1858 na pequena cidade francesa ao pé dos montes Pireneus. Após a aparição, afirmam que as águas da fonte que emanava no local começaram a produzir curas. Ao todo, Marie Bernardette Soubirous declarou ter visto a "virgem" 18 vezes. De todos os lugares onde presumisse que a deusa apareceu, este é o lugar onde mais intensas peregrinações tem sido feitas em honra a Genitrix Dei. Parece que algumas coisas inexplicáveis realmente acontecem ali, sendo que até o ano de 1970 a Igreja Romana julgou autênticos 52 milagres em Lourdes.

No local onde hoje existe a gruta de "Nossa "Senhora" de Lourdes onde jorram fontes de águas "curativas" buscadas por pessoas de todo o mundo era justamente o Santuário de Perséfone, a deusa grega da morte e rainha do mundo subterrâneo. Coincidência?

 

Em Fátima, Portugal no ano de 1917

Esta é a mais misteriosa aparição da deusa, onde segundo foi narrado por alguns, ela chegou a predizer a segunda guerra mundial e tempos angustiosos para os últimos dias. Durante décadas, livros, cultos apocalípticos e sites na internet especularam sobre a profecia. O terceiro e último segredo de Fátima despertou emoções no mundo. Tais revelações foram levadas tão a sério que o presidente americano lohn Kennedy e o premier da extinta União Soviética, Nikita Krushev, estiveram em uma audiência com o papa, afim de tomar conhecimento destas revelações que, supostamente, vaticinariam guerras e grandes desastres. Entretanto, o papa João Paulo 11 frustrou o mundo ao declarar que o tal segredo, guardado a sete chaves por mais de meio século, se trata na verdade do atentado de Ali Agca, o turco que diante de quarenta mil pessoas, atirou no sacerdote romano na praça de São Pedro em 1981. Será verdade?

 

Mito ou verdade?

Apesar do misticismo e da massificação mundial que envolvem os segredos de Fátima, seu testemunho é sustentado pelo relato de três crianças, sendo que uma das crianças que viu a deusa, duvidava se pudesse ser Maria.

 

Medjugorje, Bósnia Herzegovina

"Nossa" Senhora de Medjugorje é o novo fenômeno do engano na Bósnia-Herzegovina. Entre 10 a 20 milhões de peregrinos visitaram o santuário da deusa. Conta-se que a deusa aparece diariamente. Suas mensagens são divulgadas através de um site na Internet, e de um jornal editado em 13 idiomas. Tais revelações teriam o propósito de transmitir informações sobre os terríveis sofrimentos qU6' a humanidade teria de enfrentar nestes últimos dias. Tudo começou com seis jovens e tem se estendido ao mundo.

 

Egito, Zeitoun

No Egito, em Leitoun, a partir de 1968 o fenômeno das aparições se tornou muito freqüente, onde muitas pessoas têm sido curadas espetacularmente aves luminosas e outros fenômenos de luzes incandescentes acompanham suas "aparições".

 

PASSANDO PELO CRIVO

Fato ou fantasia? Verdade ou mentira? Invenções humanas ou demoníacas? As aparições da Rainha dos Céus nos séculos XX e XXI visam iludir os povos e retirar o foco da verdadeira adoração ao Único Deus. O intuito é roubar o louvor e arrancar nossa visão de Cristo, trazendo figuras de substituição. Apesar de tais mensagens terem teores de verdade, elas são incompletas e por isto são ainda mais perigosas. A pior mentira é aquela que mais parece com a verdade. Uma entidade que aparece com raios nos céus, prevendo o apocalipse e ordenando que os homens se amem uns aos outros parece ser atrativa. Jesus, porém, disse para não nos deixarmos enganar por estes sinais. O apocalipse de São João afirma que um falso profeta no futuro, será capaz de fazer fogo cair do céu. A realidade dessas aparições é incontestável, porém a figura que se insurge não se trata de Maria, a mãe de Jesus, e sim de um anjo perverso, caído e profundamente maligno. Não se trata de fraude humana, e sim de um engodo astarótico. Assim como os "extraterrestres" estão aparecendo por aí e nós sabemos quem eles realmente são, pois se tratam de demônios, Satanás está aparecendo por aí com feixes de luzes, como que por hologramas criados de alguma forma para impressionar os incautos.

 

“E não é de admirar, porque o próprio Satanás se transforma em anjo de luz." II Co 11:14

 

O mais terrível é que as massas correm para onde há qualquer indício das manifestações transcendentais das trevas. A Bíblia diz que o surgimento do anticristo será desta mesma forma, onde os povos recorrerão a ele, em busca de respostas para os seus dilemas e problemas mundiais, vejamos:

 

"Ora, o aparecimento do iníquo é segundo a eficácia de Satanás, com todo poder, e sinais, e prodígios da mentira, e com todo engano de injustiça aos que perecem, porque não acolheram o amor da verdade para serem salvos. É por este motivo, pois, que Deus lhes manda a operação do erro, para darem crédito à mentira, a fim de serem julgados todos quantos não deram crédito à verdade; antes, pelo contrário, deleitaram-se com a injustiça." I Tss 2:9-12

 

Hoje da mesma forma uma entidade espiritual aparece com ar de piedade e recebe toda a credibilidade, sem mesmo ser testada se procede ou não de Deus. Porém a Bíblia nos diz para não engolirmos qualquer coisa:

 

"Amados, não deis crédito a qualquer espírito; antes, provai os espíritos se procedem de Deus, porque muitos falsos profetas têm saído pelo mundo fora." I Jo 4:1

 

Infelizmente, para muitos, a sede de encontrar algo lhes cega o raciocínio e recebem qualquer manifestação espiritual, como que tendo origem em Deus. Contudo, nós sabemos através da Bíblia que existe um terço de anjos caídos trabalhando no intuito de matar, roubar e destruir o homem 00 10:10) e justamente a forma mais eficaz de conseguir este feito é a religião. No mundo existem milhares de religiões, porém Deus não está em religião, Deus está em Jesus. Somente Jesus pode oferecer salvação e vida eterna, ninguém mais pode. A religião não pode; Maria não pode; Buda não pode; nem Maomé ou qualquer outro. Vejamos o que o próprio Jesus disse a respeito:

 

"E a vida eterna é esta: que te conheçam a ti, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste." lo 17:3

 

Vamos então tomar um pouco de leite espiritual:

 

"Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna."Jo 3:16

 

A única forma de receber a salvação e servir o verdadeiro Deus é através de Jesus Cristo. Esta é uma verdade central e inegociável. Qualquer espírito que aparecer dizendo coisas bonitas e deixar de dizer isto, está mentindo. Uma parte da verdade é mais perigosa do que uma mentira inteira.

 

"Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim."Jo 14:6

 

Não existe outro caminho, nem alguma verdade que esteja separada d'Ele, nem vida fora de sua presença.

Agora vejamos o que disse a suposta Fátima, na terceira aparição (13 de Julho de 1917), aos pastorinhos, depois de ter-lhes mostrado o inferno:

 

"Vistes o inferno, para onde vão as almas dos pobres pecadores; para as salvar Deus quer estabelecer no mundo a devoção ao meu Imaculado Coração. Se fizerem o que eu vos disser salvar-se-ão muitas almas e terão paz. A guerra vai acabar. Mas, se não deixarem de ofender a Deus, começará outra pior. Quando virdes uma noite alumiada por uma luz desconhecida, sabei que é o grande sinal que deus vos dá de que vai a punir o mundo de seus crimes, por meio da guerra, da fome e de perseguições à Igreja e ao Santo Padre.”

Esta mensagem vai além daquilo que o evangelho afirma ser a verdade. Quem aparece nessa visão a essas criancinhas manda pro espaço toda a teologia Neo testamentária a respeito da salvação pela fé.

A salvação segundo as escrituras é pela graça, mediante a fé em Jesus Cristo e não mediante qualquer devoção ao sagrado coração. Vejamos:

 "Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus." Ef 2:8

A mensagem dessa entidade não bate com a Bíblia, justamente na sua maior essência. Quando Paulo pensa que isto poderia acontecer, ou seja, alguém vindo do céu e trazer uma outra mensagem em desacordo com o evangelho, ele assevera:

 

“Mas, ainda que nós ou mesmo um anjo vindo do céu vos pregue evangelho que vá além do que vos temos pregado, seja anátema. Assim, como já dissemos, e agora repito, se alguém vos prega evangelho que vá além daquele que recebestes, seja anátema." GL1:8-9

 

Das palavras do apóstolo Paulo eu faço as minhas: esta mensagem de Fátima é anátema!

 

09

SAÍ DELA POVO MEU!

A GRANDE MERETRIZ

09

SÁI DELA POVO MEU !

 

A adesão a Maria é um posicionamento final que distingue definitivamente a igreja romana do verdadeiro cristianismo.

 

A insistência da igreja romana na adoração à Maria a distingue do cristianismo e a torna o marianismo católico. Quando a igreja romana adora Maria ela está mostrando que não é cristã e sim marianista. No cristianismo, Cristo é adorado, já no marianismo, Maria tem a centralidade. Ainda que falem em Jesus, você pode observar na prática que a pessoa chave é Maria.

Existe, porém, no catolicismo muita gente sincera que está sendo enganada, pessoas excelentes, dedicadas e fervorosas. Deus tem uma palavra para essas pessoas:

 

Saí de Babilônia povo meu!

"Falou Samuel a toda a casa de Israel dizendo: Se é de todo o vosso coração que voltais ao SENHOR, tirai dentre vós os deuses estranhos e os astarotes, e preparai o coração ao SENHOR, e servi a ele só, e ele vos livrará das mãos dos filisteus.

Então, os filhos de Israel tiraram dentre si os baalins e os astarotes e serviram só ao SENHOR. I Sm 7:3-4

 

É hora de sair do meio das abominações. Não existe transformação para este sistema religioso que adora Astarote. Lutero tentou reformá-lo. Na verdade, nunca foi a intenção de Lutero formar uma nova igreja, seu desejo era corrigir os erros da Igreja Romana. Porém, era inevitável, que surgisse o movimento protestante para restaurar as verdades vividas pela igreja primitiva. A Igreja Romana não é uma igreja cristã, ela é totalmente pagã. Suas raízes são pagãs. Não importa de que parte do ribeiro você tem bebido água, a fonte está contaminada. Não é possível restaurar um edifício que tem suas bases comprometidas, tem que demoli-lo. Deus fará isto.

 

“Então, exclamou com potente voz, dizendo: Caiu! Caiu a grande Babilônia e se tornou morada de demônios, covil de toda espécie de espírito imundo e esconderijo de todo gênero de ave imunda e detestável ... " Ap 18:2

 

Babilônia está por cair brevemente quando o anticristo a queimará a fogo conforme apocalipse capítulos 17 e 18 determinam.

O clamor divino está ecoando e entrando dentro das catedrais católicas, chamando aqueles que amam a Jesus Cristo, que querem renunciar o marianismo e viver para a glória do Deus Único.

Deus tem um povo dentro de Babilônia e o chama para sair de dentro dela antes que seja tarde e o juízo seja inevitável. O Espírito do Senhor está reafirmando a todos que estão dentro deste sistema idólatra e que desejam somente a Deus:

 

"Ouvi outra voz do céu, dizendo: Retirai-vos dela, povo meu, para não serdes cúmplices em seus pecados e para não participardes dos seus flagelos ... " Ap 18:4

 

Os historiadores afirmam que a reforma protestante foi um grande grito de liberdade na idade média, quando a sociedade mundial se viu livre da opressão feita em nome de Deus pela igreja Romana. Agora eu estou na expectativa de que um novo grito de liberdade se ouça entre os povos:

“Vi outro anjo voando pelo meio do céu, tendo um evangelho eterno para pregar aos que se assentam sobre a terra, e a cada nação, e tribo, e língua, e povo, dizendo, em grande voz: Temei a Deus e dai-lhe glória, pois é chegada a hora do seu juízo; e adorai aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas. Seguiu-se outro anjo, o segundo, dizendo: Caiu, caiu a grande Babilônia que tem dado a beber a todas as nações do vinho da fúria da sua prostituição." Ap 14:6-8

 

Deus está dizendo a você querido: saí de Babilônia povo meu!

Ore comigo: Pai Celestial peço a cobertura do sangue de Jesus Cristo, sobre minha casa, sobre minha família, sobre meus bens e propriedades, minhas finanças e tudo aquilo que diz respeito a minha vida. Em Nome de Jesus Cristo, eu renuncio o culto à Rainha dos Céus e libero o juízo de Deus sobre esta entidade. Em Nome de Jesus eu libero o teu Espírito que nos guia a toda verdade, sobre a vida de meus familiares e amigos, peço que a tua Luz os ilumine, que as obras das trevas sejam reveladas, que a cegueira produzida pela Rainha dos Céus seja quebrada e sejam eles convencidos pelo teu Espírito. (Cite nomes de parentes e amigos que estão amarrados pelo engano e ordene que a Rainha dos Céus os solte agora, em Nome de Jesus).

Senhor unge os meus lábios com graça para mostrar a verdade as pessoas que estão sendo enganadas e que a luz do evangelho possa resplandecer em cada coração. Eu oro em Nome de Jesus, o Cristo Vitorioso, Vencedor invicto.

 

10

A RAINHA DO CÉUS NO BRASIL

 

"NOSSA SENHORA" APARECIDA

 ESTÓRIAS DE PESCADORES

Dizem que os pescadores são exagerados quando contam histórias dos seus feitos, ainda mais quando se trata de pescar uma imagem escura de uma deusa. No Brasil, o culto à Rainha dos Céus tomou força a partir de 1 71 7, quando no rio Paraíba do Sul um grupo de pescadores atiraram as redes para pescar e encontraram o corpo de uma imagem, atiraram as redes novamente e recolheram a cabeça. Eles contaram que naquele dia pescaram tantos peixes que quase o barco em que estavam foi a pique. Um dos pescadores guardou a imagem até 1732 quando deu a seu filho, que construiu para ela um oratório, onde a vizinhança costumou reunir-se para rezar o terço. Por causa dos "milagres" e a forma como apareceu, foi chamada de "Senhora" Aparecida. A partir daí, vários milagres foram atribuídos a ela. A primeira capela dedicada a ela foi inaugurada em 26 de julho de 1 745, em Aparecida do Norte, cidade consagrada a deusa no interior de São Paulo. O papa Pio XI declarou e proclamou a "Senhora" Aparecida padroeira do Brasil, em 16 de julho de 1930 e em 1980, o Papa João Paulo II inaugurou a basílica consagrada à deusa.

Seus seguidores no Brasil se denominam "servos da rainha."

O dia 12 de outubro se tornou feriado nacional no Brasil em homenagem à deusa que apareceu sem a cabeça, que depois foi achada.

Na reportagem de 13 de outubro de 1999 o Correio Brasiliense afirma que o Padre, Pop Star Marcelo Rossi distribuiu 20 mil medalhinhas da Madonna Negra no evento denominado "Em Nome Do Pai". Daí se entender que este padre é na verdade mariano e não é verdadeiramente cristão.

O Cardeal-arcebispo de aparecida Dom Aloísio Lorscheider disse em reportagem ao Correio: "No momento, a maior força da Igreja Católica está na América latina e o santuário tem muita importância nisto."

Ele se referia ao santuário de Aparecida do Norte consagrado à deusa e assim demonstra que sua força está no culto à Rainha dos Céus, assim como no tempo de Jeremias eles se recusam a deixar de lhe prestar culto. Olhando para a história do Brasil podemos averiguar o quanto nossa nação só veio a perder com a declaração papal. É verdade que as declarações papais trouxeram resultados catastróficos a quem assim as recebeu. A Bíblia diz que certas bênçãos transformam-se em maldições (Ml 2:2). Poderia citar muitos exemplos, mas eis somente alguns dos resultados ocasionados pelas bênçãos que os papas proferiram: Carlota de Bourbon enlouqueceu sem causa aparente após receber uma bênção papa. Afonso Pena foi atrás da "bênção" e morreu logo depois. Trancredo neves recebeu a "bênção" para governar nosso país: Não subiu a rampa do Palácio. No Brasil, a "bênção" papal aceita pelas autoridades governamentais não ajudou em nada nossa nação. Após Aparecida ser estabelecida como a padroeira do Brasil, nossa nação afundou na recessão, a inflação explodiu, as secas no nordeste dizimaram as plantações, enchentes no sudeste, criminalidade nas ruas, etc.

Uma das grandes razões para as pragas que estão por vir à terra é o culto à Rainha dos Céus. Deus odeia a veneração a esta entidade. E por razão da insistência em cultuá-Ia, Deus fará o mesmo que fez com Israel no passado às nações. Seu juízo se despertará contra Babilônia.

Deus havia dito que a nação que adorasse a Rainha dos Céus seria castigada.

 

"Os filhos apanham a lenha, os pais acendem o fogo, e as mulheres amassam a farinha, para se fazerem bolos à Rainha dos Céus; e oferecem libações a outros deuses, para me provocarem à ira.

Acaso, é a mim que eles provocam à ira, diz o SENHOR, e não, antes, a si mesmos, para a sua própria vergonha?

Portanto, assim diz o SENHOR Deus: Eis que a minha ira e o meu furor se derramarão sobre este lugar, sobre os homens e sobre os animais, sobre as árvores do campo e sobre os frutos da terra; arderá e não se apagará."           Jr 7:18-20

É a hora de nos arrependermos como nação do culto à Rainha dos Céus.

“E clamaram ao SENHOR e disseram: Pecamos, pois deixamos o SENHOR e servimos aos baalins e astarotes; agora, pois, livra¬nos das mãos de nossos inimigos, e te serviremos." I Sm 12:10

 

O Senhor nos dá a oportunidade como nação de nos arrependermos e cultuarmos ao Único Deus.

 

"Se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e me buscar, e se converter dos seus maus caminhos, então, eu ouvirei dos céus, perdoarei os seus pecados e sararei a sua terra." II Cr 7:14

 

A lei que estabelece Aparecida como padroeira no Brasil é ilegal. Não existe amparo constitucional para determinar que a deusa mariana seja imposta a toda uma nação como padroeira. O Brasil não possui mais ligação entre igreja e estado. A primeira constituição republicana quebrou este vínculo em 1891. As constituições de 1934, 1937, 1946, 1967/69 e a atual de 1988 preservam o direito de escolhermos a quem servir. Por esta razão o feriado de 12 de outubro é ilegal e já que o Brasil por lei não é mais um país católico, está na hora de destronarmos a Rainha em nossa nação e servir ao Deus verdadeiro. Convoco a todos os brasileiros cristãos, que amam a Deus, que se levantem e verbalizem a vontade de Deus expressa em Sua Palavra, que Aparecida não seja mais Senhora em nossa nação e que Jesus Cristo seja nosso Único Senhor no Brasil. Assim teremos as palavras do salmista cumpridas em nossa terra:

 

"Bem-aventurado o povo a quem assim sucede! Sim, bem-aventurado é o povo cujo Deus é o SENHOR!" SI 144:15

 

11

DERRUBANDO SEU TRONO

 

 

 

DIANA DOS EFÉSIOS

"Assente-te calada e entra nas trevas, ó filha dos caldeus, porque nunca mais serás chamada senhora de reinos. Muito me agastei contra o meu povo, profanei a minha herança e a entreguei na tua mão, porém não usaste com ela de misericórdia e até sobre os velhos fizeste mui pesado o teu jugo. E disseste: Eu serei senhora para sempre! Até agora não tomaste a sério estas coisas, nem te lembraste do seu fim. Ouve isto, pois, tu que és dada a prazeres, que habitas segura, que dizes contigo mesma: Eu só, e além de mim não há outra; não ficarei viúva, nem conhecerei a perda de filhos. Mas ambas estas coisas virão sobre ti num momento, no mesmo dia, perda de filhos e viuvez; virão em cheio sobre ti, apesar da multidão das tuas feitiçarias e da abundância dos teus muitos encantamentos. Porque confiaste na tua maldade e disseste: Não há quem me veja. A tua sabedoria e a tua ciência, isso te fez desviar, e disseste contigo mesma: Eu só, e além de mim não há outra. Pelo que sobre ti virá o mal que por encantamentos não saberás conjurar; tal calamidade cairá sobre ti, da qual por expiação não te poderás livrar; porque sobre ti, de repente, virá tamanha desolação, como não imaginavas. Deixa-te estar com os teus encantamentos e com a multidão das tuas feitiçarias em que te fatigaste desde a tua mocidade; talvez possas tirar proveito, talvez, com isso, inspirar terror. Já estás cansada com a multidão das tuas consultas! Levantem-se, pois, agora, os que dissecam os céus e fitam os astros, os que em cada lua nova te predizem o que há de vir sobre ti. Eis que serão como restolho, o fogo os queimará; não poderão livrar-se do poder das chamas; nenhuma brasa restará para se aquentarem, nem fogo, para que diante dele se assentem. Assim serão para contigo aqueles com quem te fatigaste; aqueles com quem negociaste desde a tua mocidade; dispersar-se-ão, cambaleantes, cada qual pelo seu caminho; ninguém te salvará." Is 47:5-15

 

No ano de 431 D. C. Maria foi chamada de "theótokos" a mãe de deus. Isto aconteceu no terceiro Concílio ecumênico na cidade de Éfeso. Tal expressão abriu o precedente para que indevidamente Maria fosse divinizada. Éfeso era justamente a cidade da deusa da fertilidade e nada melhor para os pagãos cristianizados do que poder adorar Diana, agora com um nome cristão.

Éfeso era a terceira maior cidade do império romano, só atrás de Roma e Alexandria. Um centro educacional com bibliotecas, salas de aulas, e com uma bela arquitetura. Seu anfiteatro possuía uma rica engenharia e comportava 25 mil pessoas. Nos dias de Paulo, essa cidade era uma espécie de centro de magia e ocultismo (At 19:19). Porém, depois que Paulo instituiu a igreja em Éfeso, esta cidade se tornou o centro do cristianismo mundial por mais de dois séculos. Mas isto aconteceu com muita luta.

"Nesse tempo, houve grande alvoroço acerca do Caminho. Pois um ourives, chamado Demétrio, que fazia, de prata, nichos de Diana e que dava muito lucro aos artífices, convocando-os juntamente com outros da mesma profissão, disse-lhes: Senhores, sabeis que deste ofício vem a nossa prosperidade e estais vendo e ouvindo que não só em Éfeso, mas em quase toda a Ásia, este Paulo tem persuadido e desencaminhado muita gente, afirmando não serem deuses os que são feitos por mãos humanas. Não somente há o perigo de a nossa profissão cair em descrédito, como também o de o próprio templo da grande deusa, Diana, ser estimado em nada, e ser mesmo destruída a majestade daquela que toda a Ásia e o mundo adoram. Ouvindo isto, encheram-se de furor e clamavam:

 

Grande é a Diana dos efésios!

Foi a cidade tomada de confusão, e todos, à uma, arremeteram para o teatro, arrebatando os macedônios Gaio e Aristarco, companheiros de Paulo.

Querendo este apresentar-se ao povo, não lhe permitiram os discípulos. Também asiarcas, que eram amigos de Paulo, mandaram rogar-lhe que não se arriscasse indo ao teatro.

Uns, pois, gritavam de uma forma; outros, de outra; porque a assembléia caíra em confusão. E, na sua maior parte, nem sabiam por que motivo estavam reunidos.

Então, tiraram Alexandre dentre a multidão, impelindo-o os judeus para a frente. Este, acenando com a mão, queria falar ao povo.

Quando, porém, reconheceram que ele era judeu, todos, a uma voz, gritaram por espaço de quase duas horas: Grande é a Diana dos efésios!

O escrivão da cidade, tendo apaziguado o povo, disse: Senhores, efésios: quem, porventura, não sabe que a cidade de Éfeso é a guardiã do templo da grande Diana e da imagem que caiu de Júpiter? Ora, não podendo isto ser contraditado, convém que vos mantenhais calmos e nada façais precipitadamente; porque estes homens que aqui trouxestes não são sacrílegos, nem blasfemam contra a nossa deusa.

Portanto, se Demétrio e os artífices que o acompanham têm alguma queixa contra alguém, há audiências e procônsules; que se acusem uns aos outros.

Mas, se alguma outra coisa pleiteais, será decidida em assembléia regular.

Porque também corremos perigo de que, por hoje, sejamos acusados de sedição, não havendo motivo algum que possamos alegar para justificar este ajuntamento.

E, havendo dito isto, dissolveu a assembléia. At 19:23-41

 

A Grande Mãe era conhecida pelo nome de Diana. Em toda a cidade de Éfeso era adorada, como também em toda a Ásia. Todo o império romano lhe dava honras divinas. Ela representava os primitivos poderes da natureza sendo representada com uma imagem com muitos seios, uma coroa na sua cabeça em forma de torre que simbolizava a torre da rebelião.

Os Historiadores definem que Diana foi a deusa mais cultuada de todo o império romano dos dias apostólicos. Seus súditos a chamavam de grande deusa salvadora, ou a Magnífica, ou mesmo a Rainha dos Céus. Ela era representada de quatro formas: a senhora dos animais, deusa da guerra, rainha das ninfas e deusa da lua que cuidava das mulheres, das gestantes e das crianças. Seu templo era uma das sete maravilhas do mundo antigo. Seu nome grego era Ártemis.

Ela veio a se tornar ainda a padroeira das bruxas medievais.

Nos dias do apóstolo Paulo ela sofreu um assalto poderoso, e seus seguidores a estavam deixando para adorar ao Único Deus Excelso e Bendito. Rapidamente ela desfechou um contra ataque contra Paulo produzindo um pandemônio público. Paulo asseverou que lutou com feras em Éfeso.

 

"Se, como homem, lutei em Éfeso com feras ... " I Co 15:32

 

Ele afirmou que suas batalhas ali foram terríveis:

 

"Porque não queremos, irmãos, que ignoreis a natureza da tribulação que nos sobreveio na Ásia, porquanto foi acima das nossas forças, a ponto de desesperarmos até da própria vida." II Co 1:8

 

É justamente em Éfeso que Paulo tem uma experiência com a batalha espiritual nos lugares elevados. Esta sua experiência se traduz na revelação da guerra nas regiões celestiais:

 

"" ... porque a nossa luta não é contra o sangue e a carne, e sim contra os principados e potestades, contra os dominadores deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal, nas regiões celestes." Ef 6: 12

 

Ele conheceu muito bem o que é travar uma batalha direta contra a Rainha dos Céus, porém o cristianismo prevaleceu. O apóstolo João posteriormente se mudou para a cidade que se tornou um centro cristão para a Ásia. O culto à deusa romana foi esquecido e o que sobrou foram sombras. Porém ela não saiu de cena permanentemente. Logo que viu que não conseguiria vencer o cristianismo, ela tomou uma nova máscara e dentro de um estranho "cristianismo" ela se estabeleceu com o nome de Maria. O centro cristão agora se mudou para Roma e Diana foi cultuada como a mãe de deus. Ela era adorada todos os dias com flores e velas. Hoje as igrejas romanas a adoram da mesma forma. O dia 1 5 de agosto era um dia consagrado à Diana na antigüidade. Agora nesse dia foi acertado que Maria subiu ao céu, coincidência?

 

AVANÇANDO RUMO À VITÓRIA FINAL

A batalha se intensificou afim de desmascarar essa entidade que se disfarça com o nome de Maria. Nós, a igreja de Jesus Cristo, identificamos que essa é a figura demoníaca que tem cegado a mente e o entendimento dos incrédulos para que não enxerguem as boas novas do evangelho e sejam salvos. Como o apóstolo Paulo, agora é a hora da igreja do século XXI enfrentar a Rainha dos Céus. Este é o momento de saquearmos o inferno e povoarmos os céus, quebrando a cegueira espiritual em que os povos estão envolvidos.

 

"Mas, se o nosso evangelho ainda está encoberto, é para os que se perdem que está encoberto, nos quais o deus deste século cegou o entendimento dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, o qual é a imagem de Deus." II Co 4:34

 

 

Muitos dos seus familiares, vizinhos e conhecidos, estão presos na adoração da Rainha dos Céus. É a hora de libertá-los em o Nome de Jesus Cristo. Desafio a você interceder com autoridade por todos eles, nome por nome e ordenando que o diabo os solte. Você é o soldado da última hora, chamado por Deus para libertar os cativos das mãos do inimigo. Os céus de nosso país serão libertos da influência espiritual desta entidade.

 

"Destruirá neste monte a coberta que envolve todos os povos e o véu que está posto sobre todas as nações." Is 25:7

 

A Palavra de Deus descreve uma coberta sobre as nações, um véu de cegueira. Deus está afirmando que esta coberta será desfeita. Eu entendo que através da intercessão e do uso da autoridade espiritual, a igreja de Jesus vai romper o véu que cega as nações e tomar o controle dos céus, trazendo uma nova atmosfera e um novo som de louvores elevados ao Criador. Você pode estar se perguntando: como é isto?

A Bíblia diz que o príncipe das trevas controla pelos ares as massas:

 

" ... nos quais andastes outrora, segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe da potestade do ar, do espírito que agora atua nos filhos da desobediência ... " Ef 2:2

 

A batalha acontece nos ares, pois é onde as ondas sonoras se propagam, é por onde as ondas de rádio e televisão são levadas. A batalha é pelos ares. Vivemos em uma sociedade romanista, onde a televisão, rádio e a mídia em geral estão contra o evangelho. Às seis horas da tarde, todos os dias, milhares de marianistas cultuam à Rainha dos Céus. A base para sua operação em nosso país está no seu culto. A cada procissão em sua homenagem, o pacto de nossa nação com esta entidade é reafirmado. Nosso povo fez uma aliança com Diana e precisamos nos arrepender disto, deixá-Ia e rejeitá-Ia. Você já parou para pensar porque que é justamente às seis horas que ela é homenageada? Ela quer tomar o lugar do Criador e ser adorada em seu lugar, pois ao entardecer era o horário que Adão se encontrava com Deus todos os dias no paraíso. Vamos bombardear os céus com verdadeiros louvores ao Rei Soberano dos Céus. Esta é a hora de fazermos a diferença como a igreja militante que prevalece contra as portas do inferno e que destrói as obras do diabo. Não se trata de triunfalismo. Somos o corpo de Cristo na terra, e estamos assentados com Cristo nos lugares celestiais (Ef 2:5-6). Somos a última geração da igreja, onde todos os inimigos de Deus estarão debaixo dos pés de Cristo (SI 110: 1 ), que é o cabeça da igreja, que é o seu corpo e que, logo também, é os seus pés.

 

“E o Deus da paz, em breve, esmagará debaixo dos vossos pés a Satanás. A graça de nosso Senhor Jesus seja convosco." Rm 16:20

 

NOTA
Quero aqui convocar todos os cristãos que levantem suas vozes em todo Brasil a fim de protestar contra a institucionalização da adoração pagã em nossa terra. Está mais do que na hora de nossos representantes na câmara e senado, tomarem posição e fazer ouvir suas vozes declarando a vontade do povo cristão, de que no Brasil não tenhamos mais Aparecida como nossa padroeira. Temos a liberdade de servir nosso Deus e queremos ter nossos direitos respeitados, pois o culto à Rainha dos Céus, em nossa nação não somente é ilegal no que diz respeito às leis humanas, como também é ilegal no que tange às leis de Deus. Chamo a todos para se unirem e se manifestarem, vamos todos nos levantar em nossa terra, para afirmar que só YAHWEH é Deus e feliz é a nação cujo Deus é Jesus, o Senhor!
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